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PREVALÊNCIA DE DISMENORREIA EM UNIVERSITÁRIAS E SUA RELAÇÃO COM ABSENTEÍSMO ESCOLAR, EXERCÍCIO FÍSICO E USO DE MEDICAMENTOS

Objetivo: Verificar a prevalência de dismenorreia em universitárias e a frequência de absenteísmo escolar, prática de exercícios físicos e utilização de medicamentos para tratamento dessa síndrome. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com jovens universitárias por meio de um question...

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Published in:Revista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion 2015-07, Vol.26 (3)
Main Authors: Nunes, Janaina Mayer de Oliveira, Rodrigues, Jessica do Amaral, Moura, Mara Suellem de Freitas, Batista, Sávia Rene Cavalcante, Coutinho, Susan Karolliny Silva Fontenele, Hazime, Fuad Ahmad, Barbosa, André Luiz dos Reis
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:Objetivo: Verificar a prevalência de dismenorreia em universitárias e a frequência de absenteísmo escolar, prática de exercícios físicos e utilização de medicamentos para tratamento dessa síndrome. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com jovens universitárias por meio de um questionário autoaplicado contendo dados sociodemográficos, obstétricos e ginecológicos. Avaliou-se a dor menstrual através da escala visual analógica (EVA). Para análise descritiva dos dados, foram utilizadas frequência, percentagem, média e desvio padrão. Resultados: A amostra constou de 130 mulheres, com idade entre 17 e 33 anos (20,6±2,7 anos). Cento e vinte quatro voluntárias (95,4%) queixaram-se de dismenorreia. Quanto à sua intensidade, a maioria sentia dor menstrual moderada ou grave (51,6% e 36,3%, respectivamente). Sessenta (48,4%) participantes referiram absenteísmo escolar devido à dor menstrual; dessas, nenhuma tinha dor leve. Dentre as voluntárias que apresentavam dismenorreia moderada e grave, apenas 24 (20,2%) praticavam exercício físico e a maioria delas (79%) necessitava utilizar fármacos para tratar essa síndrome. Conclusão: A dismenorreia teve alta prevalência entre as universitárias avaliadas e na maior parte dos casos se apresentou com intensidade limitante, levando ao absenteísmo escolar. A maioria das mulheres com dismenorreia de intensidades moderada e grave não pratica exercício físico e necessita utilizar medicamentos para tratar essa síndrome. Objective: To determine the prevalence of dysmenorrhea in female university students and the frequency of school absenteeism, physical exercise and use of medicines to treat the syndrome. Methods: This is a cross-sectional study conducted with university students using a self-administered questionnaire containing sociodemographic, obstetrical, and gynecological data. The menstrual pain was assessed by the visual analogue scale (VAS). Frequency, percentage, mean, and standard deviation were used for descriptive data analysis. Results: The sample consisted of 130 women aged between 17 and 33 years (20.6 ± 2.7 years). One hundred and twenty four volunteers (95.4%) complained of dysmenorrhea. Regarding the intensity, most of the volunteers felt moderate or severe menstrual cramps (51.6% and 36.3%, respectively). Sixty (48.4%) participants reported school absenteeism due to menstrual pain and none of them experienced mild pain. Among the volunteers who had moderate or severe dysmenorrhea, only 24 (20.2%) pra
ISSN:1806-1222