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Bloqueio cirúrgico do plano transverso abdominal versus guiado por ultrassom em pacientes obesas após cesárea: estudo prospectivo e randomizado
O bloqueio do plano transverso abdominal (TAP) guiado por ultrassom (US) demonstrou eficácia no fornecimento de analgesia no pós‐operatório ao prolongar o tempo até a primeira necessidade de analgésico e reduzir o consumo total de analgésico. O bloqueio TAP cirúrgico (uma nova técnica) pode ser real...
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Published in: | Revista brasileira de anestesiologia 2017-09, Vol.67 (5), p.480-486 |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Summary: | O bloqueio do plano transverso abdominal (TAP) guiado por ultrassom (US) demonstrou eficácia no fornecimento de analgesia no pós‐operatório ao prolongar o tempo até a primeira necessidade de analgésico e reduzir o consumo total de analgésico. O bloqueio TAP cirúrgico (uma nova técnica) pode ser realizado com segurança em pacientes obesas nas quais as camadas musculares não podem ser suficientemente expostas. Comparamos a aplicabilidade, a eficácia e as complicações do bloqueio TAP cirúrgico e do bloqueio TAP‐US em gestantes obesas submetidas à cesárea sob anestesia geral.
Setenta e cinco mulheres grávidas com índice de massa corporal (IMC) pré e pós‐gravidez>30 foram randomicamente alocadas em dois grupos: bloqueio TAP‐US (Grupo TAP‐US, n=38) e bloqueio TAP cirúrgico (Grupo TAP‐C, n=37). Os escores da escala visual analógica (VAS) nos tempos 0, 2, 6, 12 e 24 horas de pós‐operatório, o tempo até a primeira necessidade de analgésico, o consumo total de analgésico em 24 horas, os efeitos colaterais no pós‐operatório, as complicações e a satisfação do paciente foram registrados.
Idade, estado físico ASA, tempo cirúrgico, IMC, média de tempo até a primeira necessidade de analgésico e consumo total de analgésico em 24 horas foram semelhantes entre os grupos, enquanto diferenças significativas foram observadas entre os grupos em relação ao IMC pré‐ e pós‐gravidez. As durações dos procedimentos de bloqueio foram de 7 e 10 minutos nos grupos TAP‐US e TAP‐C, respectivamente. Não houve diferença significativa nos escores VAS entre os grupos em todos os momentos; prurido e náusea foram observados em um paciente (Grupo TAP‐US) e em quatro (Grupo TAP‐C), respectivamente. O bloqueio TAP cirúrgico foi seguro nas pacientes grávidas obesas e forneceu analgesia similar à do bloqueio TAP‐US no pós‐operatório.
Ultrasound‐guided transversus abdominis plane block demonstrated efficacy in providing post‐operative analgesia by prolonging the time to first analgesic requirement and reducing the total analgesic consumption. The surgical transversus abdominis plane block, a novel technique, can be performed safely in obese patients in whom muscle layers cannot be sufficiently exposed. Here, we compared applicability, efficacy and complications of surgical transversus abdominis plane and ultrasound‐guided transversus abdominis plane blocks in obese pregnant women following cesarean section under general anesthesia.
Seventy‐five pregnant women with pre‐ and post‐pregnancy body mass ind |
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ISSN: | 0034-7094 1806-907X |
DOI: | 10.1016/j.bjan.2017.04.010 |