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Tratamento de ossificação heterotópica de quadril com uso de aparelho gessado: relato de caso
A ossificação heterotópica pode ser definida como a formação de osso em tecidos que não têm propriedade de ossificação, como em músculos e tecido conjuntivo da região periarticular, sem invasão da cápsula. Essa patologia costuma ter evolução benigna, mas pode causar redução da amplitude do movimento...
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Published in: | Revista brasileira de ortopedia 2018-11, Vol.53 (6), p.805-808 |
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Main Authors: | , , |
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Summary: | A ossificação heterotópica pode ser definida como a formação de osso em tecidos que não têm propriedade de ossificação, como em músculos e tecido conjuntivo da região periarticular, sem invasão da cápsula. Essa patologia costuma ter evolução benigna, mas pode causar redução da amplitude do movimento articular e dificultar o processo de reabilitação. A sua etiologia ainda é desconhecida e geralmente tem origem em complicações pós‐traumáticas, acomete de 10% a 20% dos pacientes com traumatismo cranioencefálico. Dentre suas manifestações clínicas, pode apresentar dor e limitação da movimentação articular, calor, edema e rubor local e, em alguns casos, febre moderada, espasticidade grave e até anquilose nos estágios mais avançados da doença. O tratamento se baseia na ressecção da ossificação com medidas adjuvantes como anti‐inflamatórios não esteroidais, bifosfonato, radioterapia e fisioterapia. Nenhuma dessas modalidades ainda tem uma recomendação precisa de dose, quantidade ou protocolos bem estabelecidos. Ainda, o melhor tratamento é a prevenção. O objetivo deste trabalho é descrever um caso de ossificação heterotópica em quadril após traumatismo cranioencefálico, apresentar as manifestações clínicas e discutir o tratamento instituído com aparelho gessado inguinopodálico.
Heterotopic ossification can be defined as the formation of bone in tissues that have no ossification properties, such as in muscles and connective tissue of a periarticular region, without invasion of the joint capsule. This pathology usually has a benign course, but it can cause a reduction in the range of joint movement and hamper the rehabilitation process. Its etiology is still unknown and it usually is originated from posttraumatic complications, affecting 10% to 20% of patients with traumatic brain injury. Among its clinical manifestations, it may present pain and limitation of joint movement, heat, edema, and local flushing. In some cases, it can present moderate fever, severe spasticity, and even ankylosis in more advanced stages of the disease. Treatment is based on resection of the ossification, with adjuvant measures such as non‐steroidal anti‐inflammatory drugs, bisphosphonate, radiotherapy, and physical therapy. None of these methods currently have a precise recommendation regarding dose, quantity, or well‐established protocols. Still, the best treatment is prevention. The objective of this report is to describe a case of heterotopic ossification in the hip after traumatic br |
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ISSN: | 0102-3616 1982-4378 |
DOI: | 10.1016/j.rbo.2017.05.012 |