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Contaminação de enxertos de tendões flexores na reconstrução do ligamento cruzado anterior: comparação de duas técnicas de retirada

Avaliar a taxa de contaminação de autoenxerto de tendões flexores comparando duas técnicas e verificar se a contaminação intraoperatória está associada ao desenvolvimento de infecção clínica em pacientes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior. Foram feitas 110 reconstruções do ligam...

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Published in:Revista brasileira de ortopedia 2019-02, Vol.54 (1), p.045-052
Main Authors: Temponi, Eduardo Frois, Costa, Luís Henrique Grassi Marques da, Soares, Luiz Fernando Machado, Carvalho Júnior, Lúcio Honório de
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:Avaliar a taxa de contaminação de autoenxerto de tendões flexores comparando duas técnicas e verificar se a contaminação intraoperatória está associada ao desenvolvimento de infecção clínica em pacientes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior. Foram feitas 110 reconstruções do ligamento cruzado anterior com tendão dos flexores e divididas em dois grupos: 1) técnica com retirada total dos tendões flexores e 2) técnica que manteve a inserção tibial desses tendões. Durante o preparo, dois fragmentos de cada um desses foram enviados para cultura, sendo mensurado o tempo de retirada dos tendões, do preparo dos tendões e total da cirurgia. Com 24 horas de pós‐operatório, foi dosada a proteína C reativa. Seguimento clínico ambulatorial foi realizado de forma protocolada até 180 dias de pós‐operatório. Apesar de terem sido observadas duas infecções pós‐operatórias, não houve contaminação dos enxertos nem diferença entre os grupos em relação ao tempo de preparo dos enxertos e a proteína C reativa com 24 horas de pós‐operatório. A técnica clássica apresentou maior tempo de retirada do enxerto (p = 0,038) e não houve diferença estatística entre os dois grupos no que tange ao grau de contaminacão e consequente infecção clínica, embora dois pacientes do grupo 2 tenham tido infecção com culturas perioperatórias negativas. Com base nos resultados obtidos, não houve associação entre contaminação do enxerto com o tempo ou a técnica de sua preparação, tampouco entre a contaminação intraoperatória e o desenvolvimento de infecção clínica ou entre alteração precoce da proteína C reativa e o surgimento de infecção. To evaluate the contamination rate of hamstring tendon autograft by comparing two different techniques, and to verify whether intraoperative contamination is associated with clinical infection development in patients submitted to reconstruction of the anterior cruciate ligament. One hundred and ten hamstring tendons autograft anterior cruciate ligament reconstructions were performed and divided into two groups: 1 – hamstring tendon retraction technique and 2 ‐ technique maintaining the tibial insertion of the hamstring tendon. During the preparation, two grafts fragments were sent for culturing; the harvesting time, preparation time, and total surgery time were measured. Twenty‐four hours after the surgery, the C‐reactive protein was assayed. Clinical outpatient follow‐up was performed up to 180 days postoperatively. Although there were two postopera
ISSN:0102-3616
1982-4378
DOI:10.1016/j.rbo.2017.09.008