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Avaliação da frequência e aspectos dos ataques de pacientes com resistência à colchicina em febre familiar do Mediterrâneo (FFM)
Colchicina é a viga‐mestra para o tratamento de FFM, que é uma doença autoinflamatória com polisserosite recidivante como principal manifestação. Apesar de doses diárias de 2mg ou mais/dia, aproximadamente 5%‐10% dos pacientes continuam a sofrer de seus ataques. Neste estudo, objetivamos investigar...
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Published in: | Revista Brasileira de Reumatologia 2014-10, Vol.54 (5), p.356-359 |
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Format: | Article |
Language: | eng ; por |
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Summary: | Colchicina é a viga‐mestra para o tratamento de FFM, que é uma doença autoinflamatória com polisserosite recidivante como principal manifestação. Apesar de doses diárias de 2mg ou mais/dia, aproximadamente 5%‐10% dos pacientes continuam a sofrer de seus ataques. Neste estudo, objetivamos investigar os aspectos da depressão e dos ataques em pacientes com FFM apresentando resistência à colchicina (RC).
Em pacientes com FFM, RC foi definida como dois ou mais ataques nos últimos seis meses, quando em medicação com colchicina 2mg/dia. Dezoito pacientes (nove mulheres e nove homens) foram recrutados no grupo RC e 41 pacientes no grupo de controle (29 mulheres/12 homens). Foram avaliados os achados demográficos, clínicos e laboratoriais, a fidelidade ao tratamento e os escores do Beck Depression Inventory (BDI).
A idade de surgimento da FFM foi significativamente menor no grupo RC (12,3 anos vs. 16,9 anos, P=0,03). A duração da doença foi maior no grupo RC (p=0,01). Dores abdominais e nas pernas em decorrência do exercício foram significativamente mais frequentes no grupo RC versus controles (83% vs. 51%; p=0,02 e 88% vs. 60%; p=0,04, respectivamente). Pacientes com escores BDI>17 pontos foram mais frequentes no grupo RC versus controles (50% vs. 34,1%; p |
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ISSN: | 0482-5004 1809-4570 |
DOI: | 10.1016/j.rbr.2014.03.022 |