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Técnica de Dunn modificada no escorregamento da epífise femoral proximal com instabilidade: Experiência unicêntrica de médio prazo
Objetivo Avaliar a segurança e a reprodutibilidade da cirurgia para escorregamento da epífise femoral proximal (EEPF) com instabilidade por meio da técnica de Dunn modificada em uma coorte unicêntrica no Brasil. Métodos Analisamos de forma retrospectiva uma coorte de pacientes submetidos a esse proc...
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Published in: | Revista brasileira de ortopedia 2023-08, Vol.58 (4), p.e632-e638 |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Summary: | Objetivo Avaliar a segurança e a reprodutibilidade da cirurgia para escorregamento da epífise femoral proximal (EEPF) com instabilidade por meio da técnica de Dunn modificada em uma coorte unicêntrica no Brasil.
Métodos Analisamos de forma retrospectiva uma coorte de pacientes submetidos a esse procedimento por um único cirurgião especialista em preservação do quadril. Avaliamos os dados demográficos e os ângulos radiográficos quanto ao risco relativo (RR) de necrose avascular (NAV) por meio do modelo de regressão log-binomial com efeitos simples e aleatórios.
Resultados Entre os 30 pacientes (30 quadris) com idade média de 11,79 anos no momento da cirurgia, havia 17 meninos e 18 quadris esquerdos. O procedimento ocorreu em média 11,5 dias após o escorregamento. O tempo médio de acompanhamento foi de 38 meses. O ângulo de Southwick pré-operatório foi, em média, de 60,69° contra 4,52° após o procedimento (p < 0,001). O maior ângulo de escorregamento pré-operatório foi associado ao desenvolvimento de NAV (RR: 1,05; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,02–1,07; p < 0,01). A frequência geral de NAV foi de 26,7%. De acordo com a Escala de Quadril de Harris (Harris Hip Score), a função foi boa ou excelente em 86% dos quadris sem complicações, e ruim em 87,5% dos casos com NAV. Não houve relação estatística entre sangramento epifisário e desenvolvimento de NAV (p = 0,82).
Conclusão A técnica de Dunn modificada restaura o alinhamento femoral e a função articular após o EEPF com instabilidade na ausência de complicações. Além disso, mostrou-se passível de reprodução em nossa população, com frequência de necrose da cabeça femoral de 26%.
Objective To evaluate the safety and reproducibility of the surgery for unstable slipped capital femoral epiphysis (SCFE) through the modified Dunn technique in a single center cohort from Brazil.
Methods We retrospectively analyzed a cohort of patients submitted to this procedure by a single surgeon who was a hip preservation specialist. Demographic data and radiographic angles were evaluated for the relative risk (RR) of avascular necrosis (AVN) using a log-binomial regression model with simple and random effects.
Results Among the 30 patients (30 hips) with a mean age of 11.79 years at the time of the operation, there were 17 boys and 18 left hips, which were operated on in a mean of 11.5 days after the slip. The mean follow-up was of 38 months. The preoperative Southwick angle averaged 60.69° against 4.52° postoperatively (p |
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ISSN: | 0102-3616 1982-4378 |
DOI: | 10.1055/s-0042-1758362 |