Loading…

Intervenções educativas para atividade física em adultos brasileiros: revisão sistemática

OBJETIVO: Sumarizar as principais evidências de intervenções educativas delineadas para o aumento dos níveis de atividade física (AF) em adultos brasileiros. MÉTODOS: Revisão sistemática de estudos de intervenção conduzidos no Brasil, que implementaram componentes educativos com a finalidade de prom...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Revista de saúde pública 2021-12, Vol.55, p.110
Main Authors: Guerra, Paulo Henrique, Soares, Hugo Falqueto, Mafra, Ana Beatriz, Czarnobai, Izadora, Cruz, Guilherme Airon, Weber, William Vinícius, Farias, Juliano Cesar Huf, Loch, Mathias Roberto, Ribeiro, Evelyn Helena Corgosinho
Format: Article
Language:English
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:OBJETIVO: Sumarizar as principais evidências de intervenções educativas delineadas para o aumento dos níveis de atividade física (AF) em adultos brasileiros. MÉTODOS: Revisão sistemática de estudos de intervenção conduzidos no Brasil, que implementaram componentes educativos com a finalidade de promover o aumento dos níveis de AF em populações de adultos (18 a 65 anos). Em outubro de 2020, buscas sistemáticas foram conduzidas em seis bases de dados e nas listas de referências dos artigos avaliados. RESULTADOS: Dos 2.511 artigos iniciais, nove compuseram a síntese. Foram observadas amostras com características específicas (como vulnerabilidade social, inatividade física e sobrepeso ou obesidade), com maior número de mulheres. Cinco intervenções (55,6%) ocorreram nos cenários da atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Apenas em quatro estudos (44,4%) houve descrição dos referenciais pedagógicos estruturantes das abordagens educativas, dentro os quais o aconselhamento se configurou como a estratégia mais utilizada, como aquelas realizadas por meio de encontros presenciais, visitas domiciliares, palestras e chamadas telefônicas (n = 8; 88,9%). Resultados positivos foram observados em três distintos indicadores: aumento do volume semanal de AF (n = 4); aumento do índice de AF no lazer (n = 1); e aumento da proporção de mulheres classificadas como “muito ativas/ativas” (n = 1). Visto as especificidades amostrais, o domínio “seleção dos participantes” apresentou elevado número de intervenções com alto risco de viés. CONCLUSÕES: As abordagens educativas produziram alguns efeitos positivos em distintos indicadores de AF, destacando-se o aconselhamento como principal estratégia utilizada e as abordagens que envolveram outras temáticas de saúde, como nutrição e estresse. Contudo, frente aos diversos determinantes da AF no Brasil, é importante que futuras intervenções sejam conduzidas em variadas localizações do país, de forma que avaliem, de maneira mais ampla, seus processos de implementação e articulação com os distintos profissionais que atuam na APS.
ISSN:0034-8910
1518-8787
DOI:10.11606/s1518-8787.2021055003236