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As Teias que a Doença Tece: A Análise das Redes Sociais no Cuidado da Doença Mental

Este artigo pretende mostrar a importância de uma análise das redes sociais para compreender as trajetórias sociais e clínicas das pessoas com doençamental e conhecer as potencialidades e constrangimentos de ditas redes para a prestação de cuidados num contexto de desinstitucionalização da doença me...

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Published in:Dados (Rio de Janeiro) 2014-12, Vol.57 (4), p.935-968
Main Authors: Portugal, Sílvia, Nogueira, Cláudia, Hespanha, Pedro
Format: Article
Language:English
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Summary:Este artigo pretende mostrar a importância de uma análise das redes sociais para compreender as trajetórias sociais e clínicas das pessoas com doençamental e conhecer as potencialidades e constrangimentos de ditas redes para a prestação de cuidados num contexto de desinstitucionalização da doença mental. Com base nas histórias de vida de vinte pessoas com doença mental e de sete estudos de caso realizados no interior desse grupo emPortugal, identificam-se os nós e os laços das suas redes sociais, mapeando-se atores e tipos de apoio disponíveis. O artigo revela a vitalidade e a capacidade de resposta da rede familiar, mas mostra também as dificuldades materiais e emocionais enfrentadas, as fragilidades do apoio prestado pela família e as limitações à autonomia e inclusão social das pessoas com doença mental. This article seeks to demonstrate the importance of social network analysis in order to understand the social and clinical trajectories of people with mental illnesses, and also to apprehend the potential and constraints of said networks for caregiving in a context of deinstitutionalization of mental disease. Based on the life stories of twenty people with mental illnesses and seven cases studies within this group in Portugal, the investigation identified the knots and ties of their social networks, mapping actors and types of support available. The article reveals the vitality and response of family networks, yet it also reveals the material and emotional difficulties, the fragility of family-provided care and the limitations to the social inclusion of people with mental illness. Este artículo pretende mostrar la importancia de un análisis de redes sociales para comprender las trayectorias sociales y clínicas de las personas con enfermedad mental y conocer las potencialidades y limitaciones de dichas redes para la prestación de cuidados en un contexto de desinstitucionalización de la enfermedad mental. Apoyado en las historias de vida de veinte personas con enfermedad mental y en siete estudios de caso realizados en el interior de este grupo en Portugal, se identifican los nudos y los lazos de las redes sociales, mapeándose actores y tipos de apoyos disponibles. El artículo revela la vitalidad y la capacidad de respuesta de la red familiar, pero también recalca las dificultades materiales y emocionales enfrentadas, las fragilidades del apoyo prestado por la familia y las limitaciones a la autonomía e inclusión social de las personas con enfermedad ment
ISSN:0011-5258
0011-5258
DOI:10.1590/00115258201429