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Calcificações amorfas mamárias: BI-RADS 4a é adequado?

Resumo Objetivo: Avaliar o valor preditivo positivo (VPP) das calcificações amorfas e possíveis variáveis clínicas e de imagem que possam influenciar no risco de malignidade deste achado de imagem. Materiais e Métodos: Foram revisados, retrospectivamente, 138 resultados de biópsias percutâneas ester...

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Published in:Radiologia brasileira 2023-03, Vol.56 (2), p.75-80
Main Authors: Oliveira, Tatiane Mendes Gonçalves de, Seksenian, Rafael Melo, Santana, José Galdino Souza, Souza, Bárbara Nogueira Caracas de, Jesus, Felipe Alves de, Faria, Francesca Maia, Mandarano, Larissa Raquel Mouro
Format: Article
Language:Portuguese
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Summary:Resumo Objetivo: Avaliar o valor preditivo positivo (VPP) das calcificações amorfas e possíveis variáveis clínicas e de imagem que possam influenciar no risco de malignidade deste achado de imagem. Materiais e Métodos: Foram revisados, retrospectivamente, 138 resultados de biópsias percutâneas estereotáxicas a vácuo de calcificações amorfas, entre janeiro de 2012 e dezembro de 2017. Todas as pacientes incluídas apresentavam seguimento radiológico mínimo de um ano (histopatológico benigno) ou tratamento cirúrgico (histopatológico maligno). Resultados: O VPP das calcificações amorfas foi de 9,42%. As lesões malignas corresponderam predominantemente a carcinomas invasivos, indicando doença clinicamente relevante. O risco relativo de malignidade das calcificações amorfas foi 6,15 vezes maior em pacientes com história familiar ou pessoal de neoplasia de mama ou ovário. Status pós-menopausa e mamas densas não foram preditores de malignidade nessas pacientes. Conclusão: As calcificações amorfas na mama apresentaram VPP de malignidade de 9,42%, sugerindo possibilidade de classificação do achado na subcategoria 4a, com necessidade de investigação histopatológica. Em pacientes com história familiar ou pessoal de câncer de mama, o risco de malignidade deste subtipo de calcificações pode ser até 6,15 vezes maior, justificando maior preocupação na correlação clínica, radiológica e histopatológica após biópsia. Abstract Objective: To evaluate the positive predictive value (PPV) of amorphous calcifications and to analyze the imaging variables that could alter the risk of malignancy associated with this finding. Materials and Methods: This was a retrospective study of 138 stereotactically guided percutaneous vacuum-assisted biopsies of amorphous calcifications, performed between January 2012 and December 2017. All of the patients included were referred for radiological follow-up for a minimum of one year (if the histopathology showed a benign lesion) or for surgical treatment (if the histopathology showed malignancy or a lesion of uncertain malignant potential). Results: We found that the PPV of amorphous calcifications was 9.42%. However, most of the malignant amorphous calcifications were in cases of invasive carcinoma or high-grade ductal carcinoma in situ, indicating clinically relevant disease. The relative risk of malignancy associated with amorphous calcifications was 6.15 times higher in patients with a family or personal history of breast or ovarian cancer. Neith
ISSN:1678-7099
1678-7099
DOI:10.1590/0100-3984.2022.0085