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Tomografia no trauma abdominal grave: risco justificável?
RESUMO Objetivo: avaliar a evolução de pacientes vítimas de trauma abdominal grave, nos quais o protocolo de transfusão maciça foi acionado, e que foram submetidos à Tomografia Axial Computadorizada (TAC) no Pronto Socorro (PS), com o intuito de verificar o prognóstico do paciente e a eficiência dia...
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Published in: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões 2019, Vol.46 (1) |
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Format: | Article |
Language: | eng ; por |
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Summary: | RESUMO Objetivo: avaliar a evolução de pacientes vítimas de trauma abdominal grave, nos quais o protocolo de transfusão maciça foi acionado, e que foram submetidos à Tomografia Axial Computadorizada (TAC) no Pronto Socorro (PS), com o intuito de verificar o prognóstico do paciente e a eficiência diagnóstica da TAC nesse cenário. Métodos: estudo retrospectivo, longitudinal e observacional, feito em centro de referência para trauma. Foram selecionados 60 pacientes vítimas de trauma abdominal grave que ativaram o protocolo de transfusão maciça, divididos em dois grupos: os submetidos à TAC no PS e os que não foram. Verificou-se a acurácia da TAC, comparou-se o número de óbitos nos dois grupos, o tempo de internamento e os hemocomponentes transfundidos. Resultados: dos 60 pacientes, 66,67% receberam concentrados de hemácias ainda no PS; 33,3% foram submetidos à TAC na admissão, pela melhora hemodinâmica, e 66,7% não realizaram o exame na entrada. O percentual de óbitos foi de 35% em ambos os grupos. A diferença entre as médias do tempo de internamento entre os grupos não foi estatisticamente significativa, assim como a média da quantidade de concentrado de hemácias transfundido. No grupo que fez TAC, 45% não necessitaram de laparotomia exploratória. Conclusão: a TAC pôde ser realizada de maneira rápida em pacientes com instabilidade hemodinâmica na chegada ao PS, não influenciou significativamente a mortalidade e poupou alguns doentes de uma laparotomia exploratória desnecessária.
ABSTRACT Objective: to evaluate the evolution of severe abdominal trauma patients, for whom the massive transfusion protocol was triggered, and who were submitted to Computed Axial Tomography (CAT) in the emergency room (ER), in order to verify the patient's prognosis and the diagnostic efficiency of CAT in this scenario. Methods: retrospective, longitudinal and observational study performed at a referral center for trauma care in Curitiba, Parana, Brazil. We selected 60 severe abdominal trauma patients who had massive transfusion protocol activation and divided them into two groups: patients who underwent CAT at ER and patients who did not. We verified the diagnostic accuracy of CAT-scan examination and compared the number of deaths, hospitalization time, and transfused blood components in both groups. Results: considering the 60 patients, 66.67% received red blood cells at ER; 33.3% underwent CAT on admission due to hemodynamic improvement, and 66.7% did not perform the examination |
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ISSN: | 0100-6991 1809-4546 1809-4546 |
DOI: | 10.1590/0100-6991e-20192064 |