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Treinamento físico no risco de doença isquêmica cardíaca em sujeitos HIV/AIDS em uso de TARV

INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral combinada (TARV) foi introduzida no Brasil em 1996, como parte da política nacional de acesso gratuito aos serviços de saúde e medicamentos. Infelizmente, o seu uso contínuo tem sido associado com mudanças na distribuição da gordura corporal e com alterações met...

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Published in:Revista brasileira de medicina do esporte 2014-06, Vol.20 (3), p.233-236
Main Authors: Lazzarotto, Alexandre Ramos, Pereira, Fernanda Bissigo, Harthmann, Angela d'Avila, Bazzo, Karen Olivia, Vicenzi, Fábio Longo, Sprinz, Eduardo
Format: Article
Language:English
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Summary:INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral combinada (TARV) foi introduzida no Brasil em 1996, como parte da política nacional de acesso gratuito aos serviços de saúde e medicamentos. Infelizmente, o seu uso contínuo tem sido associado com mudanças na distribuição da gordura corporal e com alterações metabólicas que podem aumentar a morbidade e mortalidade nesta população. O treinamento físico tem sido estudado como uma estratégia eficaz de intervenção não farmacológica para melhorar os parâmetros de aptidão física relacionados à saúde e para minimizar os efeitos indesejáveis da infecção pelo HIV e/ou o uso prolongado da TARV, no entanto, há poucos estudos sobre o treinamento físico, síndrome lipodistrófica e cardiologia.OBJETIVO: Avaliar o risco de doença isquêmica cardíaca em sujeitos HIV/AIDS em uso de TARV praticantes de treinamento concorrente com séries simples.MÉTODOS: Quatorze sujeitos foram avaliados através da circunferência abdominal, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG) e glicemia. Para a estimativa do risco coronariano em 10 anos utilizou-se o Escore de Framingham.RESULTADOS: A maioria dos sujeitos situou-se dentro dos valores de referência para as variáveis analisadas, exceto para os valores de LDL e TG. Treze sujeitos (92,7%) ficaram abaixo dos 10% de risco coronariano em 10 anos, e apenas um (7,3%) estava em risco moderado. Houve correlação significativa entre o tempo de treinamento e a PAS.CONCLUSÃO: Sugere-se a realização de ensaios clínicos randomizados para avaliar os mesmos desfechos deste estudo. INTRODUCCIÓN: La terapia antirretroviral de gran actividad (HAART) se introdujo en Brasil en 1996, como parte de la política nacional de acceso gratuito a los servicios de salud y medicamentos. Desafortunadamente, su uso continuado se ha asociado con cambios en la distribución de la grasa corporal y los cambios metabólicos que pueden aumentar la morbilidad y la mortalidad en esta población. El entrenamiento físico se ha estudiado como una estrategia de intervención no farmacológica eficaz para mejorar los parámetros de la condición física relacionados con la salud y reducir al mínimo los efectos adversos de la infección por VIH y/o el uso prolongado de la terapia HAART, sin embargo, existen pocos estudios sobre entrenamiento físico, el síndrome de lipodistrofia y cardiología.OBJETIVO: Evaluar el riesgo de cardiopatía isquémica en pacientes con VIH/SIDA que reciben HAART que pract
ISSN:1517-8692
1517-8692
DOI:10.1590/1517-86922014200302064