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Violência obstétrica em maternidades públicas do estado do Tocantins

Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em 14 maternidades públicas do Estado do Tocantins onde foram entrevistadas 56 mulheres por meio de entrevista semiestruturada. O estudo teve como objetivo identificar as percepções das mulheres sobre violência obstétrica no proce...

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Published in:Estudos feministas 2018-01, Vol.26 (1)
Main Authors: Guimarães, Liana Barcelar Evangelista, Jonas, Eline, Amaral, Leila Rute Oliveira Gurgel do
Format: Article
Language:English
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Summary:Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em 14 maternidades públicas do Estado do Tocantins onde foram entrevistadas 56 mulheres por meio de entrevista semiestruturada. O estudo teve como objetivo identificar as percepções das mulheres sobre violência obstétrica no processo de parto. A percepção das mulheres sobre violência obstétrica apresentou-se relacionada à falta de qualidade e acolhimento na assistência, destacando a ocorrência de expressões diversas de violência obstétrica como negligência, violência física, verbal, psicológica. Constatou-se o descumprimento de normativas importantes, a não utilização das recomendações baseadas em evidências científicas e a violação dos principais direitos das parturientes, configurando a magnitude da violência obstétrica e a necessidade da melhoria dos serviços. Abstract: This article presents the results of a survey conducted in 14 public maternity wards of the State of Tocantins, where 56 women were interviewed by means of a semi-structured interview. The study aimed to identify women's perceptions about violence in the obstetric delivery process. The perception of women about obstetric violence appeared to be related to the lack of quality and reception in care, highlighting the occurrence of various expressions of obstetric violence such as neglect, physical, verbal, psychological violence. A breach in important regulations, the non-utilization of recommendations based on scientific evidence and the breach of the main rights of parturient women were found, setting the magnitude of the violence and the need for improving obstetric services.
ISSN:0104-026X
1806-9584
DOI:10.1590/1806-9584.2018v26n143278