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Inovação na ciência, inovação na psicanálise
Resumo: O artigo examina o estatuto da inovação nos dias de hoje, relacionando-o aos procedimentos da ciência e procurando ver as suas consequências para as concepções de sujeito e de ato. Toma o complexo curso da história da ciência, recorrendo a unidades de tempo amplas, para demonstrar as importa...
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Published in: | Ágora (Rio de Janeiro, Brazil) Brazil), 2017-08, Vol.20 (2), p.491-508 |
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Main Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | Resumo: O artigo examina o estatuto da inovação nos dias de hoje, relacionando-o aos procedimentos da ciência e procurando ver as suas consequências para as concepções de sujeito e de ato. Toma o complexo curso da história da ciência, recorrendo a unidades de tempo amplas, para demonstrar as importantes marcas deixadas ao longo dos últimos séculos. Mostra em seguida que, a despeito de aparentemente afastadas de nosso cotidiano, as operações matemáticas alteram a ordem do discurso onde o sujeito se constitui. Conclui que a inovação se torna obrigatória na ciência, o que paradoxalmente a afasta do novo que faz surgir o sujeito.
Abstract: The paper examines the category of innovation in the light of its relations to scientific procedures. It then observes the consequences of the current use of innovation for the conception of a speaking subject and the act he/she performs. It takes the complex course of the history of science using wide time units to demonstrate the important traces left by the progress of science in the past centuries. It then shows that despite seeming far from our day to day life, operations carried on with mathematics, and especially geometry, constitutes the intellectual structure in which we are involved. It concludes that innovation having become mandatory paradoxically wards off the very novelty responsible for bringing around the speaking subject. |
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ISSN: | 1516-1498 1516-1498 |
DOI: | 10.1590/1809-44142017002010 |