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O Paciente e a Vivência da Visita Médica à Beira do Leito
RESUMO Objetivo Analisar os significados atribuídos pelos pacientes à vivência das visitas médicas realizadas em grupo à beira do leito na enfermaria de Clínica Médica. Método Utilizou-se o método qualitativo, por meio da técnica de entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistados 11 pacientes, int...
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Published in: | Revista brasileira de educação médica 2016-12, Vol.40 (4), p.704-712 |
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Main Authors: | , , |
Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | RESUMO Objetivo Analisar os significados atribuídos pelos pacientes à vivência das visitas médicas realizadas em grupo à beira do leito na enfermaria de Clínica Médica. Método Utilizou-se o método qualitativo, por meio da técnica de entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistados 11 pacientes, internados em um hospital-escola localizado no Recife. As entrevistas foram submetidas à técnica de análise de conteúdo, e as categorias analíticas foram embasadas na psicologia da saúde, com enfoque biopsicossocial. Resultados e discussão Os entrevistados perceberam a visita como algo bom, que auxilia na aprendizagem dos estudantes, porém alguns a consideraram algo negativo e desconhecido. Os participantes interpretaram a visita como um espaço dos médicos, do qual eles não devem participar, sendo a comunicação centrada nos médicos e estudantes. Essa postura pode desfavorecer a construção do vínculo médico-paciente e contribuir para um sentimento de passividade dos pacientes. Conclusão Embora a maioria dos pacientes tenha avaliado a visita médica de forma positiva, como a comunicação está centrada nos médicos-estudantes, limita-se a participação do paciente durante a visita médica.
ABSTRACT Objective To analyze the meanings attributed to the experience of bedside teaching in groups on hospital wards. Methods This research used a qualitative method with semi-structured interviews. The sample was composed of eleven patients hospitalized in a hospital in Recife. The interviews were subjected to content analysis and the formation of the categories was based on health psychology, employing a biopsychosocial approach. Results and discussion The participants perceived the bedside teaching as a good thing, which helps the students’ learning, but some considered it as negative and unfamiliar. Furthermore, the participants interpreted the bedside teaching as a space for physicians, in which they should not participate, where communication is centered on the student doctors. This attitude may not favor the construction of the doctor-patient relationship and, thus, contribute to a feeling of passivity among patients. Conclusion Although most the patients evaluated the bedside teaching positively, since communication was focused on the student doctors, it limited the patients’ participation during the activity. |
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ISSN: | 0100-5502 0100-5502 |
DOI: | 10.1590/1981-52712015v40n4e01572015 |