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Fim da Conjugalidade na Transição para a Parentalidade: Adaptação Feminina ao Novo Arranjo Familiar
Resumo Este estudo é parte de uma pesquisa mais ampla sobre separação na transição para a parentalidade. Diante do crescente índice de pedidos de separação conjugal por mulheres, objetivamos investigar repercussões da dissolução conjugal para as mulheres, na transição para a parentalidade, em sua pe...
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Published in: | Psicologia, ciência e profissão ciência e profissão, 2022, Vol.42 |
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Format: | Article |
Language: | eng ; por |
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Summary: | Resumo Este estudo é parte de uma pesquisa mais ampla sobre separação na transição para a parentalidade. Diante do crescente índice de pedidos de separação conjugal por mulheres, objetivamos investigar repercussões da dissolução conjugal para as mulheres, na transição para a parentalidade, em sua perspectiva. Como referencial teórico, utilizamos estudos psicanalíticos, sistêmicos e psicossociais. Realizamos 12 entrevistas com mulheres das camadas médias cariocas, entre 30 e 40 anos de idade, que se separaram há, no mínimo, dois anos, no período de zero a dois anos de idade do primeiro filho. Para a análise dos dados utilizamos o método de análise de conteúdo, na vertente categorial. Emergiram das narrativas três categorias de análise: paternidade após a separação conjugal; adaptação ao novo arranjo familiar; e imaginário social sobre a mãe separada. Os resultados indicaram que as mulheres souberam separar questões relativas à conjugalidade daquelas relativas à parentalidade, contribuindo para boa convivência do casal parental após a separação. Mostraram também que o conservadorismo, os preconceitos e o machismo podem ter prejudicado o período pós-separação das participantes e que possivelmente contribuíram para resistências delas mesmas a estabelecerem novos relacionamentos.
Abstract This study is part of a broader research on separation in the transition to parenthood. According to the growing rate of requests for marital separation from women, we aim to investigate the repercussions of marital dissolution on women in the transition to parenthood, in their perspective. As a theoretical reference, we used psychoanalytical, systemic, and psychosocial studies. We conducted 12 interviews with women from the middle class of the municipality of Rio de Janeiro, aged between 30 and 40 years, who had separated from their partners at least two years before and during the period their first child was zero to two years old. For data analysis, we used the method of content analysis, in the categorial aspect. Three categories of analysis emerged from the narratives: paternity after marital separation; Adaptation to the new family arrangement; and social imaginary about the separate mother. The results pointed out that women were able to separate issues related to conjugality from those related to parenting, contributing to the good relation of the parental couple after the separation. They also showed that conservatism, prejudice, and sexism may have affected the post- |
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ISSN: | 1414-9893 1982-3703 |
DOI: | 10.1590/1982-3703003233736 |