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Paratireoidectomia: ainda a melhor escolha para o tratamento do hiperparatireoidismo secundário grave

Resumo Introdução: O manejo do hiperparat-ireoidismo secundário (HPTS) é uma tarefa desafiadora com diversos fatores que contribuem para o fracasso do tratamento. A terapia calcimimética revolucionou o manejo do HPTS, levando a alterações nas indicações e no momento apropriado da paratireoidectomia...

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Published in:Jornal Brasileiro de nefrologia 2024-06, Vol.46 (2)
Main Authors: Ramos, Luiz Guilherme Fernandes, Cortes, Daniela Del Pilar Via Reque, Reis, Luciene Machado dos, Montenegro, Fabio Luiz de Menezes, Arap, Sérgio Samir, Brescia, Marília D’Elboux Guimarães, Custódio, Melani Ribeiro, Jorgetti, Vanda, Elias, Rosilene Motta, Moysés, Rosa Maria Affonso
Format: Article
Language:Portuguese
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Summary:Resumo Introdução: O manejo do hiperparat-ireoidismo secundário (HPTS) é uma tarefa desafiadora com diversos fatores que contribuem para o fracasso do tratamento. A terapia calcimimética revolucionou o manejo do HPTS, levando a alterações nas indicações e no momento apropriado da paratireoidectomia (PTX) em todo o mundo. Métodos: Comparamos taxas de resposta às abordagens clínica vs. cirúrgica do HPTS em pacientes em diálise de manutenção (DRC 5D) e pacientes transplantados renais (TxR). Foi realizada uma análise retrospectiva dos achados de um ano de acompanhamento. Pacientes com DRC 5D foram divididos em 3 grupos de acordo com a estratégia de tratamento: paratireoidectomia, manejo clínico sem cinacalcete (denominado padrão - P) e com cinacalcete (P + CIN). Os pacientes com TxR foram divididos em 3 grupos: PTX, CIN (uso de cinacalcete) e observação (OBS). Resultados: Na DRC 5D, encontramos uma redução significativa do paratormônio (PTH) em todos os grupos. Apesar de todos os grupos apresentarem um PTH mais elevado no início do estudo, identificamos uma redução mais acentuada no grupo PTX. Com relação ao HPTS grave, a diferença entre os grupos foi evidentemente maior: 31%, 14% e 80% dos grupos P, P + CIN e PTX atingiram níveis adequados de PTH, respectivamente (p< 0,0001). Com relação à população TxR, embora a diferença não tenha sido tão impressionante, também foi observada uma taxa maior de sucesso no grupo PTX. Conclusão: A PTX ainda parece ser a melhor escolha de tratamento para o HPTS, especialmente em pacientes com doenças prolongadas em cenários sem recursos. Abstract Introduction: Management of secondary hyperparathyroidism (SHPT) is a challenging endeavor with several factors contruibuting to treatment failure. Calcimimetic therapy has revolutionized the management of SHPT, leading to changes in indications and appropriate timing of parathyroidectomy (PTX) around the world. Methods: We compared response rates to clinical vs. surgical approaches to SHPT in patients on maintenance dialysis (CKD 5D) and in kidney transplant patients (Ktx). A retrospective analysis of the one-year follow-up findings was carried out. CKD 5D patients were divided into 3 groups according to treatment strategy: parathyroidectomy, clinical management without cinacalcet (named standard - STD) and with cinacalcet (STD + CIN). Ktx patients were divided into 3 groups: PTX, CIN (cinacalcet use), and observation (OBS). Results: In CKD 5D we found a significant parathormone (PTH)
ISSN:0101-2800
2175-8239
DOI:10.1590/2175-8239-jbn-2023-0024pt