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Implantação estereotáxica de eletrodos profundos por ressonância magnética para cirurgia de epilepsia

Apresentamos o caso de uma paciente com epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso e submetida à monitorização em vídeo-eletrencefalografia por eletrodos de profundidade intracerebrais. A história, o exame clínico, a ressonância magnética (RM), a vídeo-eletrencefalografia e o estudo neuropsico...

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Published in:Arquivos de neuro-psiquiatria 1999-09, Vol.57 (3A), p.628-635, Article 628
Main Authors: MENESES, MURILO S., FOLLADOR, FLÁVIA R., ARRUDA, WALTER O., SANTOS, HERALDO L., YONESAWA, DÉBORA, HUNHEVICZ, SONIVAL C.
Format: Article
Language:English
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Description
Summary:Apresentamos o caso de uma paciente com epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso e submetida à monitorização em vídeo-eletrencefalografia por eletrodos de profundidade intracerebrais. A história, o exame clínico, a ressonância magnética (RM), a vídeo-eletrencefalografia e o estudo neuropsicológico não foram suficientes para a determinação da área cerebral de origem das crises convulsivas. Eletrodos de profundidade intracerebrais colocados por estereotaxia guiada por RM possibilitaram o registro de forma muito clara da atividade epileptiforme, determinando com precisão a área cerebral epileptogênica a ser removida por cirurgia. Após lobectomia temporal anterior direita com amígdalo-hipocampectomia realizada há três meses, a paciente permanece sem crises convulsivas. Segundo informações obtidas durante o último Congresso da Liga Brasileira de Epilepsia, esta é a primeira cirurgia estereotáxica para colocação de eletrodos de profundidade intracerebrais em epilepsia no Brasil. We present the case of a 40-year-old woman with refractory epilepsy since aged 18, who was submitted to video-EEG monitoring with intracerebral depth electrodes. The clinical history and examination, magnetic resonance image (MRI), video-EEG and neuropsychological study did not allow the determination of the cerebral onset of epileptic seizures. Depth electrodes inserted by MRI-guided stereotaxis allowed the recording of the epileptic activity and thus showed quite accurately the area of the brain to be surgically resected. She underwent a right anterior temporal lobectomy with amygdalohippocampectomy. The immediate postoperative period was uneventful and she is without epileptic seizures after three months of follow-up. The average pre-operative free-seizure period was two weeks. To our knowledge, this is the first stereotactic surgery for insertion of depth intracerebral electrodes in epilepsy in Brazil.
ISSN:0004-282X
1678-4227
0004-282X
DOI:10.1590/S0004-282X1999000400015