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Capacidade para o trabalho em indivíduos com lesões músculo-esqueléticas crônicas
OBJETIVO: Avaliar o impacto de fatores pessoais, do trabalho e da lesão na capacidade funcional dos trabalhadores com e sem história de acometimento de lesões músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho, através da aplicação do índice de capacidade para o trabalho. MÉTODOS: Participaram do estudo...
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Published in: | Revista de saúde pública 2004-04, Vol.38 (2), p.149-156 |
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Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | OBJETIVO: Avaliar o impacto de fatores pessoais, do trabalho e da lesão na capacidade funcional dos trabalhadores com e sem história de acometimento de lesões músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho, através da aplicação do índice de capacidade para o trabalho. MÉTODOS: Participaram do estudo 127 trabalhadores da linha de produção de uma empresa multinacional de porte médio. Foi aplicada uma tradução autorizada do índice de capacidade para o trabalho, um questionário elaborado pelo Instituto de Saúde Ocupacional da Finlândia, assim como uma escala de dor. Os resultados foram analisados descritivamente, por meio do teste qui-quadrado e pela análise de regressão logística. RESULTADOS: Todos os fatores pessoais, ocupacionais e clínicos analisados apresentaram relação significativa com a capacidade para o trabalho. A análise de regressão mostrou que as variáveis de dor e afastamentos, quando associadas, explicam 59% das ocorrências de baixa capacidade para o trabalho. CONCLUSÕES: Diferentes níveis de dor refletiram níveis também distintos e equivalentes de perda da capacidade para o trabalho, o que pode sugerir que os relatos de dor são consistentes. Ou, por outro lado, que ambos - dor e incapacidade - são baseados em auto-relatos e, portanto, estão permeados pelos mesmos mecanismos de percepção. Estudos futuros podem contribuir para melhor avaliar essas tendências.
OBJECTIVE: To evaluate the impact of personal, clinical, and occupational aspects on work ability of workers with and without work-related musculoskeletal disorders using the Work Ability Index. METHODS: There were participating 127 workers of industrial production lines of a medium-size multinational company. An approved version of the Work Ability Index, a questionnaire developed by Finland's Institute of Occupational Health, was used. Pain scale was also applied. A descriptive analysis was carried out using the Chi-square test and it was also performed a logistic regression analysis. RESULTS: A significant association was identified between the Work Ability Index and all personal, clinical and occupational aspects. Regression analysis showed that pain and sick leave together accounted for 59% of poor work ability. CONCLUSIONS: Different levels of pain severity were associated with distinct as well as equivalent levels of work ability loss. The results suggest that either pain reports were consistent or being both pain and work ability self-reported they therefore reflect the same perceptio |
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ISSN: | 0034-8910 0034-8910 |
DOI: | 10.1590/S0034-89102004000200001 |