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Fosfitos no manejo da antracnose do jiló

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fosfitos sobre a antracnose (Colletotrichum tamarilloi) em jiló, na pós-colheita. O crescimento micelial e a produção e a germinação de conídios foram avaliados após a aplicação dos sais de fosfitos de Ca, K, Mg, Zn e Cu, nas concentrações de 0,25,...

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Published in:Pesquisa agropecuaria brasileira 2014-12, Vol.49 (12), p.930-938
Main Authors: Alexandre, Elizabeth Rodrigues, Herculano, Luciana Maria, Silva, Josenilda Maria da, Oliveira, Sônia Maria Alves de
Format: Article
Language:English
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Summary:O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de fosfitos sobre a antracnose (Colletotrichum tamarilloi) em jiló, na pós-colheita. O crescimento micelial e a produção e a germinação de conídios foram avaliados após a aplicação dos sais de fosfitos de Ca, K, Mg, Zn e Cu, nas concentrações de 0,25, 0,50, 0,75, 1,00, 1,25, 1,50 e 1,75 g L-1 (in vitro), sobre o fungo C. tamarilloi. As doses 0,25, 0,75, 1,25 e 1,75 g L-1 afetaram os frutos no período pós-colheita. Avaliaram-se os atributos químicos e a possível resposta bioquímica. A dose de 1,50 g L-1 foi utilizada no controle da antracnose, em pós-colheita, após inoculação do fungo. In vitro, a concentração efetiva para a redução de 50% do crescimento micelial e da produção e da germinação de conídios (CE50) foi alcançada para as menores concentrações do fosfito de K. Observou-se efeito linear quanto à redução da incidência da antracnose e ao aumento das atividades das enzimas oxidativas/reativas catalase, ascorbato peroxidase e polifenoloxidase. O fosfito de K foi o sal mais eficiente contra a antracnose, em frutos armazenados a 13±2°C e 24±2°C, e tem potencial para ser utilizado para o manejo desta doença. The objective of this work was to evaluate the effects of phosphites on anthracnose (Colletotrichum tamarilloi) on jilo at postharvest. Mycelial growth, and production and germination of conidia were evaluated after the application of Ca, K, Mg, Zn, and Cu phosphites at the doses of 0.25, 0.50, 0.75, 1.00, 1.25, 1.50, and 1.75 g L-1 (in vitro) on the fungus C. tamarilloi. The doses 0.25, 0.75, 1.25, and 1.75 g L-1 affected fruit in the period postharvest. Chemical attributes and the possible biochemical response were evaluated. The dose of 1.50 g L-1 was used in the post-harvest management of anthracnose after fungus inoculation. In vitro, the effective concentration for 50% reduction of mycelial growth and of conidial production and germination (EC50) was achieved for K phosphite lower concentrations. Linear effect was observed for the anthracnose incidence reduction and for the activity increase of oxidative/reactive catalase enzymes, ascorbate peroxidase, and polyphenoloxidase. Potassium phosphite was the most efficient salt against anthracnose, in stored fruit at 13±2°C and 24±2°C, and it has the potential to be used for this disease management .
ISSN:0100-204X
0100-204X
DOI:10.1590/S0100-204X2014001200003