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Violência doméstica contra crianças: nível de conhecimento dos pais de crianças em escolas pública e privada

OBJETIVO: Investigar o conhecimento dos pais ou responsáveis por crianças matriculadas no ensino fundamental sobre a violência infantil e identificar a sua postura em relação à educação de seus filhos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo. Os dados foram coletados a partir de um questionário, q...

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Published in:Revista paulista de pediatria 2008-12, Vol.26 (4), p.366-371
Main Authors: Biscegli, Terezinha Soares, Arroyo, Helena Hotz, Halley, Nathália da Silva, Dotoli, Giuliana Martinelli
Format: Article
Language:English
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Description
Summary:OBJETIVO: Investigar o conhecimento dos pais ou responsáveis por crianças matriculadas no ensino fundamental sobre a violência infantil e identificar a sua postura em relação à educação de seus filhos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo. Os dados foram coletados a partir de um questionário, que abordava questões sobre violência infantil e práticas educativas, respondido pelos pais/responsáveis de alunos matriculados em uma escola pública e, em outra particular, em Catanduva, São Paulo. RESULTADOS: Foram aplicados 1.429 questionários na escola pública e 256 na particular, havendo retorno de, respectivamente, 670 (47%) e 115 (45%) deles. As respostas foram (particular/pública): 1) não aceitam que educadores punam com castigos físicos (99/96%); 2) chamam atenção dos filhos diante de comportamento inadequado (90/92%); 3) discordam que "palmada" prepara a criança para a vida (80/66%); 4) acham incorreto repreender os filhos na frente de outros (87/73%); 5) concordam que "tapas/palmadas" prejudicam o relacionamento pais/filhos (59/57%); 6) concordam que conversar sobre "erros" faz parte da educação (97/91%); 7) concordam que "xingar" causa danos à criança (81/60%); 8) acham que "medo" não significa "respeito" (86/57%); 9) concordam que "criança não esquece fácil"(92/79%); 10) concordam com a notificação de violência infantil (93/90%); 11) preocupam-se com a violência na casa alheia (51/30%); 12) sabem que agressões domésticas podem levar à morte (97/94%); 13) consideram baixa a violência em seus lares (89/86%). Houve diferença significativa entre os grupos para as respostas às questões 3, 4, 7, 8, 9 e 11 (p
ISSN:0103-0582
0103-0582
DOI:10.1590/S0103-05822008000400010