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Prevalência de sintomas osteomusculares em professores de escolas públicas e privadas do ensino fundamental

OBJETIVOS: Diante da preocupação com a saúde e as condições de trabalho dos professores, este artigo objetivou verificar a prevalência de sintomas osteomusculares em professores do ensino fundamental de escolas públicas e privadas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 320 professores de seis escolas....

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Published in:Fisioterapia em movimento 2011-06, Vol.24 (2), p.307-314
Main Authors: Branco, Jerônimo Costa, Silva, Felipe Guido e, Jansen, Karen, Giusti, Patrícia Haertel
Format: Article
Language:English
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Description
Summary:OBJETIVOS: Diante da preocupação com a saúde e as condições de trabalho dos professores, este artigo objetivou verificar a prevalência de sintomas osteomusculares em professores do ensino fundamental de escolas públicas e privadas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 320 professores de seis escolas. Para a pesquisa, fez-se uso de um questionário sociodemográfico, de um check-list para avaliação ergonômica, e do questionário nórdico para avaliar os sintomas osteomusculares. Para análise dos dados utilizou-se o programa SPSS® 10.0. RESULTADOS: Dos participantes, 89,7% referiram algum sintoma nos últimos 12 meses. As áreas mais acometidas por estes sintomas foram: coluna dorsal 54,1% (173), pescoço 50,9% (163) coluna lombar 49,1% (157). Os sintomas impossibilitaram 36,6% dos professores de exercer suas atividades normais. Observou-se também que a condição ergonômica do local de trabalho é considerada ruim pelos professores. CONCLUSÃO: Concluímos que a prevalência de sintomas osteomusculares nos professores é alta e as condições ergonômicas são consideradas inapropriadas, podendo interferir diretamente em sua saúde. PURPOSE: Due to the concern with the health and working conditions of teachers in the urban area of Pelotas, RS, the purpose of this study is to verify the prevalence of ostheomuscular symptoms in public and private elementary school teachers. The sample was composed by 320 teachers in six schools. METHOD: For accomplishment of the research, a social-demographic questionnaire, a check-list for ergonomic evaluation, and the Nordic questionnaire were applied in order to evaluate the ostheomuscular symptoms. For analysis of the data the SPSS 10.0 program was used. RESULTS: 89,7% of the participants referred some symptom in the last 12 months. The most affected areas were: spine 54,1% (173), neck 50,9% (163) lumbar column 49,1% (157). The symptoms disabled 36,6% of the teachers hindering them from working properly. It was also observed that the ergonomic condition of the work place was considered unsatisfactory by the teachers. CONCLUSION: The study concluded that the prevalence of ostheomuscular symptoms among teachers is high, and that the ergonomic conditions are considered inappropriate which could interfere directly in their health.
ISSN:0103-5150
0103-5150
DOI:10.1590/S0103-51502011000200012