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"Criança não pode esperar": a busca de serviço de urgência e emergência por mães e suas crianças em condições não urgentes
O objetivo deste artigo é compreender os motivos para a busca do atendimento de urgência e emergência pelas mães, para crianças em condições não urgentes, em hospital público em Belo Horizonte. Trata-se de pesquisa qualitativa com a utilização de entrevista semiestruturada como instrumento de coleta...
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Published in: | Ciência & saude coletiva 2013-12, Vol.18 (12), p.3663-3672 |
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Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | O objetivo deste artigo é compreender os motivos para a busca do atendimento de urgência e emergência pelas mães, para crianças em condições não urgentes, em hospital público em Belo Horizonte. Trata-se de pesquisa qualitativa com a utilização de entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados. Foram entrevistadas 27 mães de crianças classificadas como pouco ou não urgentes. Foi realizada análise de conteúdo. Febre e problemas respiratórios foram as principais queixas. Mesmo não se tratando de urgência, as mães procuram o serviço pela sua resolutividade, qualidade, especificidade para atendimento de crianças, facilidade de acesso, experiências, recomendações de terceiros, entre outros. Os depoimentos evidenciaram o descompasso entre o sentir dessas mães e a racionalidade da organização do serviço. Este trabalho aponta questões que poderão servir de subsídios para reflexão sobre a organização dos serviços centrada no usuário, sujeito e fim do processo assistencial.
The scope of this article is to seek to understand the reasons why mothers seek urgency and emergency attention for children in non-urgent situations in a public hospital of the Unified Health System in Belo Horizonte in the state of Minas Gerais. It is a study involving a qualitative approach with semi-structured interviews as the data collection tool. Twenty-seven mothers of children with complaints classified as minor and non-urgent were interviewed. Fever and respiratory problems were found to be the main complaints. Even when the situation is non-urgent, mothers take their children to the emergency service because of the swift resolution, quality and specific pediatric medical care advantages, ease of access, previous experiences and recommendations from others, among other reasons. The statements revealed the mismatch between these mothers' feelings and the rationale of the organization of the service. This work raises questions that can provide input for reflection on the organization of the services centered on the users, who are in the final analysis the subject and scope of the care-giving process. |
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ISSN: | 1413-8123 1413-8123 |
DOI: | 10.1590/S1413-81232013001200022 |