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Fatores associados à qualidade de vida de pacientes com esquizofrenia

OBJETIVO: O tratamento de portadores de transtornos mentais graves e crônicos tem experimentado grandes mudanças no Brasil, com uma crescente valorização de tratamentos de base comunitária. Estes pacientes passam, concomitantemente, a receber um tratamento que valoriza antes a sua reinserção social...

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Published in:Revista brasileira de psiquiatria 2006-03, Vol.28 (1), p.50-58
Main Authors: Souza, Leonardo Araújo de, Coutinho, Evandro Silva Freire
Format: Article
Language:English
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Estes pacientes passam, concomitantemente, a receber um tratamento que valoriza antes a sua reinserção social e melhora das condições de vida, do que a mera abolição de seus sintomas principais. Assim, torna-se fundamental a avaliação da qualidade de vida dos pacientes vivendo na comunidade. MÉTODO: Uma revisão bibliográfica foi realizada com o objetivo de descrever a distribuição dos fatores sociodemográficos e clínicos que influenciam a qualidade de vida de indivíduos com esquizofrenia. RESULTADOS: Foram selecionados 25 estudos, a maior parte de países europeus. A maioria foi realizada na década de 90. Quase todos os estudos eram seccionais, e a maior parte avaliou amostras de indivíduos vivendo na comunidade. Os fatores sociodemográficos, excetuando a renda mensal, não se mostraram associados à qualidade de vida. Contudo, alguns estudos encontraram associações entre gênero, idade, estado civil e escolaridade com a qualidade de vida. Os sintomas depressivos e ansiosos se mostraram associados a uma pior qualidade de vida em diversos estudos. Observou-se associação similar quanto aos sintomas negativos e positivos da esquizofrenia, mas sem a mesma consistência. CONCLUSÕES: Os estudos não foram consistentes quanto à associação entre fatores sociodemográficos e clínicos e qualidade de vida de pacientes com esquizofrenia. É possível que essa heterogeneidade de achados seja decorrente tanto de aspectos vinculados à doença quanto ao desenho desses estudos, pouco adequados à investigação de associações causais. OBJETIVE: Treatment of individuals with schizophrenia in Brazil has been gradually shifting from an almost exclusively hospital-based approach to a community-based treatment. These patients have received treatments focused less on symptoms reduction, and more on social reintegration and improvement of their life conditions. Thus, it is necessary to evaluate the quality of life of these patients living in the community. METHOD: A review of studies was carried out to describe the distribution of sociodemographic and clinical factors that may influence quality of life of individuals with schizophrenia. RESULTS: Twenty-five studies were selected, most of them from European countries. The majority of these studies was developed in the 90's. Almost all studies were cross-sectional, and most of them evaluated samples of individuals living in the community. Sociodemographic factors, other than monthly income, were not associated to quality of life. However, some studies found associations between quality of life and gender, age, marital status and educational level. Depressive and anxiety symptoms were related to worse quality of life in several studies. Such finding was also true for negative and positive symptoms of schizophrenia, but without an homogeneous pattern. CONCLUSIONS: Generally, studies were not consistent regarding association between sociodemographic and clinical factors and quality of life of patients with schizophrenia. These lack of homogeneity may be due to either disease-related issues or design aspects of these studies, not adequate for causal inference.</description><identifier>ISSN: 1516-4446</identifier><identifier>EISSN: 1516-4446</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1516-44462006000100011</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista brasileira de psiquiatria, 2006-03, Vol.28 (1), p.50-58</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1511-e2fd7a7ff0335019af673e92b907ec2c7b125377af403e2f0405d89d72160b813</citedby><cites>FETCH-LOGICAL-c1511-e2fd7a7ff0335019af673e92b907ec2c7b125377af403e2f0405d89d72160b813</cites></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Souza, Leonardo Araújo de</creatorcontrib><creatorcontrib>Coutinho, Evandro Silva Freire</creatorcontrib><title>Fatores associados à qualidade de vida de pacientes com esquizofrenia</title><title>Revista brasileira de psiquiatria</title><description>OBJETIVO: O tratamento de portadores de transtornos mentais graves e crônicos tem experimentado grandes mudanças no Brasil, com uma crescente valorização de tratamentos de base comunitária. 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Os sintomas depressivos e ansiosos se mostraram associados a uma pior qualidade de vida em diversos estudos. Observou-se associação similar quanto aos sintomas negativos e positivos da esquizofrenia, mas sem a mesma consistência. CONCLUSÕES: Os estudos não foram consistentes quanto à associação entre fatores sociodemográficos e clínicos e qualidade de vida de pacientes com esquizofrenia. É possível que essa heterogeneidade de achados seja decorrente tanto de aspectos vinculados à doença quanto ao desenho desses estudos, pouco adequados à investigação de associações causais. OBJETIVE: Treatment of individuals with schizophrenia in Brazil has been gradually shifting from an almost exclusively hospital-based approach to a community-based treatment. These patients have received treatments focused less on symptoms reduction, and more on social reintegration and improvement of their life conditions. Thus, it is necessary to evaluate the quality of life of these patients living in the community. METHOD: A review of studies was carried out to describe the distribution of sociodemographic and clinical factors that may influence quality of life of individuals with schizophrenia. RESULTS: Twenty-five studies were selected, most of them from European countries. The majority of these studies was developed in the 90's. Almost all studies were cross-sectional, and most of them evaluated samples of individuals living in the community. Sociodemographic factors, other than monthly income, were not associated to quality of life. However, some studies found associations between quality of life and gender, age, marital status and educational level. Depressive and anxiety symptoms were related to worse quality of life in several studies. Such finding was also true for negative and positive symptoms of schizophrenia, but without an homogeneous pattern. 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Estes pacientes passam, concomitantemente, a receber um tratamento que valoriza antes a sua reinserção social e melhora das condições de vida, do que a mera abolição de seus sintomas principais. Assim, torna-se fundamental a avaliação da qualidade de vida dos pacientes vivendo na comunidade. MÉTODO: Uma revisão bibliográfica foi realizada com o objetivo de descrever a distribuição dos fatores sociodemográficos e clínicos que influenciam a qualidade de vida de indivíduos com esquizofrenia. RESULTADOS: Foram selecionados 25 estudos, a maior parte de países europeus. A maioria foi realizada na década de 90. Quase todos os estudos eram seccionais, e a maior parte avaliou amostras de indivíduos vivendo na comunidade. Os fatores sociodemográficos, excetuando a renda mensal, não se mostraram associados à qualidade de vida. Contudo, alguns estudos encontraram associações entre gênero, idade, estado civil e escolaridade com a qualidade de vida. 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Thus, it is necessary to evaluate the quality of life of these patients living in the community. METHOD: A review of studies was carried out to describe the distribution of sociodemographic and clinical factors that may influence quality of life of individuals with schizophrenia. RESULTS: Twenty-five studies were selected, most of them from European countries. The majority of these studies was developed in the 90's. Almost all studies were cross-sectional, and most of them evaluated samples of individuals living in the community. Sociodemographic factors, other than monthly income, were not associated to quality of life. However, some studies found associations between quality of life and gender, age, marital status and educational level. Depressive and anxiety symptoms were related to worse quality of life in several studies. Such finding was also true for negative and positive symptoms of schizophrenia, but without an homogeneous pattern. 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