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Comportamento de variáveis cardiorrespiratórias em idosos e jovens durante 15 minutos de recuperação após esforços de diferentes intensidades

Sabe-se pouco sobre os efeitos do envelhecimento na recuperação pós-esforço (RP). O estudo observou a RP em 15 idosos (GI, idade = 61 ± 1 anos) e 15 jovens (GJ, idade = 22 ± 2 anos) após atividades de três intensidades (IE) em cicloergômetro. Realizaram-se testes máximos, com incremento de 30W/min p...

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Published in:Revista brasileira de medicina do esporte 1999-12, Vol.5 (6), p.212-220
Main Authors: Farinatti, Paulo T.V., Vanfraechem, Jacques H.P., Monteiro, Walace D.
Format: Article
Language:English
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Summary:Sabe-se pouco sobre os efeitos do envelhecimento na recuperação pós-esforço (RP). O estudo observou a RP em 15 idosos (GI, idade = 61 ± 1 anos) e 15 jovens (GJ, idade = 22 ± 2 anos) após atividades de três intensidades (IE) em cicloergômetro. Realizaram-se testes máximos, com incremento de 30W/min para GJ e de 25W/min após detecção de steady-state para GI. Posteriormente, os grupos pedalaram a 40% e 75% da carga máxima, respectivamente, 25 e 15 minutos. Foram acompanhados VO2, VCO2, V E e FC nos primeiros 15 minutos da RP nas três IE. O tratamento dos resultados compreendeu: a) teste de ajustamento das curvas experimentais a equações com uma ou duas exponenciais; b) cálculo do valor dos componentes para a equação mais ajustada; c) análise das constantes extraídas. Os desvios de ajustamento foram inferiores para uma curva de duas exponenciais, definida por integral de tempo na forma A/a +B/b. A/a designa a componente rápida da recuperação e B/b a lenta. Quando comparados os grupos, GI mostrou constantes maiores que GJ, evidenciando recuperação mais lenta nas duas fases. Subdividindo os componentes, em GI e GJ as constantes de velocidade de recuperação rápida (1/a) para VO2 e VCO2 foram semelhantes nas três IE, enquanto para a constante lenta (1/b), os valores para GI indicaram maior dependência em relação à carga. A recuperação da FC revelou-se extremamente dependente da IE para GJ. Para GI isso foi menos evidente, talvez por menor possibilidade de elevação da FC. A V E em GJ comportou-se de forma similar ao VO2 e VCO2. Porém, para GI as constantes de tempo foram mais lentas, mais associadas à IE que os demais parâmetros. Conclui-se: a) pode existir uma constante comum para a chamada 'fase alática' da curva de recuperação do VO2 e do VCO2, independentemente da IE e da idade; b) as diferenças entre GJ e GI podem dever-se às menores potência aeróbia máxima, termorregulação e eficácia do tampão respiratório nos idosos. Few data are available about post-exercise recovery (PR) and the aging process. Recovery of VO2, VCO2, V E and HR was observed at different exercise loads (EL) on cyclo-ergometer. A group of 10 young (GJ, age = 22 ± 2 years) and 10 elderly subjects (GI, age = 61 ± 1 years) performed maximal tests. A 30 W/min load incremental was applied to GJ and a 25 W/min after steady-state for GI. Also, subjects performed exercise at 40% and 75% of peak VO2, during 25 and 15 minutes respectively. VO2, VCO2, V E and HR were measured during the first 15 minutes
ISSN:1517-8692
1517-8692
DOI:10.1590/S1517-86921999000600003