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Incidência de sífilis congênita e sua prevalência em gestantes em um município do noroeste do Paraná
O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de sífilis em gestantes atendidas no município de Nova Esperança (PR) entre 2013 e 2014 e a incidência de sífilis congênita notificada no mesmo período na cidade. Foi realizado estudo descritivo retrospectivo por meio de coleta de dados em fichas de...
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Published in: | Saúde e Pesquisa 2017-03, Vol.9 (3), p.517 |
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Main Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de sífilis em gestantes atendidas no município de Nova Esperança (PR) entre 2013 e 2014 e a incidência de sífilis congênita notificada no mesmo período na cidade. Foi realizado estudo descritivo retrospectivo por meio de coleta de dados em fichas de gestantes com solicitação médica do exame Veneral Disease Research Laboratory durante o acompanhamento pré-natal e as notificações compulsórias de sífilis congênita registradas pelo setor de epidemiologia do município. Foram constatados 36 casos de sífilis gestacional e cinco de sífilis congênita. Todas as pacientes tiveram acompanhamento pré-natal, entretanto uma teve o diagnóstico da sífilis gestacional somente no momento do parto/curetagem. Os resultados deste estudo indicam que a prevalência de sífilis congênita em Nova Esperança apresentou um crescimento no período de 2013 para 2014. Ao avaliar todas as gestantes com diagnóstico de sífilis durante o atendimento pré-natal, 13,9% não obtiveram tratamento satisfatório e o agente etiológico desencadeou a infecção fetal. Ao comparar os resultados do presente estudo com dados nacionais, em 2013, no Brasil observou- se uma taxa de detecção de 7,5 casos de sífilis em gestantes para cada 1.000 nascidos vivos e em relação à incidência de sífilis congênita no mesmo ano observou-se uma taxa de 4,8 casos por 1.000 nascidos vivos. Conclui-se que os achados deste estudo marcam alguns pontos frágeis da assistência e prevenção da sífilis, no qual os profissionais da saúde devem participar ativamente na realização de ações preventivas e de acompanhamento desta enfermidade. |
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ISSN: | 1983-1870 2176-9206 |
DOI: | 10.17765/1983-1870.2016v9n3p517-524 |