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Cartografias [des]veladas
A existência de “espaços residuais” internos à cidade mostra que a narrativa urbana não considera todas as situações em seus mapeamentos. O trabalho busca refletir sobre essa categoria de espaço, produto não da memória, mas da ausência desta. Entende-se que o conceito de residualidade manifesta uma...
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Published in: | Rua (Campinas.) 2020-06, Vol.26 (1) |
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Main Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | A existência de “espaços residuais” internos à cidade mostra que a narrativa urbana não considera todas as situações em seus mapeamentos. O trabalho busca refletir sobre essa categoria de espaço, produto não da memória, mas da ausência desta. Entende-se que o conceito de residualidade manifesta uma interferência física e espacial das relações “não recomendadas” entre normais e estranhos no espaço. A intenção é analisar como tais posturas reproduzem na cidade “territórios ausentes”. A partir destas relações, conclui-se que essas não-presenças, mantidas inconformadamente nos interstícios urbanos, representam estados de exceção da própria cidade e, portanto, apesar de reprimidos, são parte integrante do funcionamento sócio-político dela. Este fenômeno é observado na área do antigo Morro do Castelo, Rio de Janeiro. |
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ISSN: | 1413-2109 2179-9911 |
DOI: | 10.20396/rua.v26i1.8660216 |