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Percepção de Auditores das Big Four sobre o Novo Relatório de Auditor Independente

As demonstrações financeiras das companhias do ano 2016 foram submetidas a um novo conjunto de Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente (NBC TA), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esse conjunto é representado por seis normas que compõem o chamado Novo Relató...

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Published in:Sociedade, contabilidade e gestão contabilidade e gestão, 2019-06, Vol.14 (2), p.57-79
Main Authors: Nascimento, Ítalo Carlos Soares do, Maia, Ana Jeniffer Rebouças, Façanha, Magali Carvalho, Pinho, Ana Paula Moreno
Format: Article
Language:English
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description As demonstrações financeiras das companhias do ano 2016 foram submetidas a um novo conjunto de Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente (NBC TA), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esse conjunto é representado por seis normas que compõem o chamado Novo Relatório do Auditor Independente (NRA). Dentre tais normas, destaca-se a NBC TA 701, que dispõe sobre a comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor independente. A partir dessa norma, os auditores passaram a evidenciar os pontos considerados de maior relevância no processo de auditoria da empresa, relatando as razões pelas quais foram considerados relevantes, como foram conduzidos os processos de análises e as suas respectivas conclusões. Destarte, o objetivo do presente trabalho consiste em analisar a percepção de auditores das Big Four sobre o Novo Relatório de Auditor Independente após a emissão da NBC TA 701. A pesquisa foi conduzida pelo método exploratório e qualitativo, através de entrevistas semiestruturadas com seis auditores. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Os resultados apontam que o relatório dos auditores independentes se tornou mais informativo e melhorou a comunicação dos auditores com os órgãos de governança corporativa. Além disso, revelam que as principais barreiras encontradas foi fazer com que os clientes, principalmente as grandes empresas, pudessem entender efetivamente o que estava sendo aplicado nesse primeiro ano de implementação. Por fim, destaca-se que os assuntos de maior relevância e as áreas avaliadas como de maior risco, sob a ótica dos entrevistados, são sempre aonde há um maior grau de julgamento por parte deles e que geralmente se faz necessário envolver um especialista.
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Os resultados apontam que o relatório dos auditores independentes se tornou mais informativo e melhorou a comunicação dos auditores com os órgãos de governança corporativa. Além disso, revelam que as principais barreiras encontradas foi fazer com que os clientes, principalmente as grandes empresas, pudessem entender efetivamente o que estava sendo aplicado nesse primeiro ano de implementação. 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