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Nível de atividade física e fatores associados em estudantes universitários pós-pandemia de COVID-19

Este estudo objetivou identificar a prevalência de inatividade física em estudantes universitários e suas associações com variáveis sociodemográficas, individuais e ambientais no período pós-pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo observacional transversal, em uma universidade pública do Paraná,...

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Published in:Retos (Madrid) 2024-10, Vol.62, p.161-170
Main Authors: Goveia, Jean Carlos de, Okuno, Nilo Massaru, Lise, Natasha Santos, Cantorani, José Roberto Herrera, Vargas, Thaiane Moleta, Pedroso, Bruno, Vargas, Leandro Martinez
Format: Article
Language:English
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Description
Summary:Este estudo objetivou identificar a prevalência de inatividade física em estudantes universitários e suas associações com variáveis sociodemográficas, individuais e ambientais no período pós-pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo observacional transversal, em uma universidade pública do Paraná, Brasil. Participaram do estudo 514 estudantes, de 18 anos ou mais, entre junho e setembro de 2023. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário autoaplicável online abordando informações sociodemográficas, hábitos de atividade física e variáveis individuais e ambientais. As análises estatísticas incluíram teste Qui-Quadrado e regressão logística. Os resultados apontaram uma alta prevalência de estudantes insuficientemente ativos (49,8%). Fatores como sexo feminino (OR=1,88 IC95%: 1,37; 2,69); pertencer às classes econômicas baixas (OR=1,40, IC95%: 1,18; 1,66); desconhecimento do guia de atividade física da população brasileira (OR=1,96, IC95%: 1,32; 2,32); e pertencer as áreas de conhecimento de Ciências Humanas, Letras e Artes (OR=2,99, IC95%: 1,77; 5,05) e Ciências Sociais Aplicadas (OR=1,90, IC95%: 1,14; 3,15) foram associados a uma maior probabilidade de inatividade física. Outros fatores incluíram falta de disposição (OR=8,11, IC95%: 4,46;14,35) e tempo para praticar atividade física (OR=5,33, IC95%: 3,60; 8,03); insatisfação com sua saúde em geral (OR=3,87, IC95%: 2,67; 5,60) e desconhecimento de projetos de atividade física na universidade (OR=2,86, IC95%: 1,69; 4,86). A alta prevalência de inatividade física identificada salienta a urgência de adotar estratégias para aumentar a divulgação sobre programas e projetos de prática esportiva e exercícios físicos existentes nas instituições de ensino, sobretudo, para os estudantes de baixa renda. Essas medidas são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar na população estudantil.
ISSN:1579-1726
1988-2041
DOI:10.47197/retos.v62.107943