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INTER-RELAÇÃO ENTRE PAISAGEM, ORGANIZAÇÃO FLORÍSTICO-ESTRUTURAL E DEMOGRAFIA DO COMPONENTE ARBÓREO EM FLORESTA COM ARAUCÁRIA
Objetivou-se verificar as interações entre a configuração espacial da paisagem, a organização florístico-estrutural e as taxas demográficas do componente arbóreo em um sistema de fragmentos e corredores de floresta com araucária em Lages, Santa Catarina. Para isso, foi elaborado um modelo conceitual...
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Published in: | Ciência florestal 2018-04, Vol.28 (1), p.67-79 |
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Format: | Article |
Language: | English |
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Summary: | Objetivou-se verificar as interações entre a configuração espacial da paisagem, a organização florístico-estrutural e as taxas demográficas do componente arbóreo em um sistema de fragmentos e corredores de floresta com araucária em Lages, Santa Catarina. Para isso, foi elaborado um modelo conceitual das possíveis inter-relações, que foi avaliado pela técnica de Modelagem de Equações Estruturais. No ano de 2010, foram obtidos as métricas da paisagem (área, distância do vizinho mais próximo e relação borda e o interior da floresta) e os dados do primeiro inventário florestal. Neste caso, foram alocadas parcelas permanentes em cinco fragmentos e corredor florestal, onde todos os indivíduos arbóreos com CAP (circunferência a altura do peito, medida a 1,30 do solo) igual ou superior a 15,7 cm foram identificados e mensurados. Em 2014 foi realizado o segundo inventário, com a inclusão de indivíduos recrutas, contagem de mortos e sobreviventes, e foram calculadas as taxas demográficas. Os dados foram analisados por meio da Análise de Componentes Principais (PCA), Análise de Coordenadas Principais (PCoA), Modelagem de Equações Estruturais e Modelos Lineares Generalizados (GLM). Os resultados demonstraram que a estrutura da paisagem (PCA 1) exerceu influência apenas sobre a organização florístico-estrutural do componente arbóreo, indicada pela distribuição preferencial de espécies arbóreas em função da intensidade da fragmentação. Por sua vez, as taxas demográficas (taxas de ganho e perda em área basal e de mortalidade) foram influenciadas por aspectos estruturais da vegetação (abundância e área basal). Conclui-se que existem variações florístico-estruturais associadas à configuração espacial dos fragmentos na paisagem e que as taxas demográficas apresentam relação com o estágio sucessional da floresta, sintetizado pelas variáveis estruturais de área basal e abundância. |
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ISSN: | 0103-9954 1980-5098 |
DOI: | 10.5902/1980509831579 |