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Síndrome do T3 baixo como fator prognóstico em pacientes na unidade de terapia intensiva: estudo de coorte observacional

RESUMO Objetivo: Avaliar a síndrome do doente eutireóideo como fator prognóstico em pacientes na unidade de terapia intensiva, detectar fatores que possam influenciar a mortalidade e desenvolver uma equação para calcular a probabilidade de morte. Métodos: Este foi um estudo de coorte longitudinal, o...

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Published in:Revista Brasileira de Terapia Intensiva 2022-08, Vol.34 (2), p.262-271
Main Authors: Pontes, Carla Daniele Nascimento, Rocha, Juliane Lúcia Gomes da, Medeiros, Janaina Maria Rodrigues, Santos, Bruno Fernando Barros dos, Silva, Paulo Henrique Monteiro da, Medeiros, Janine Maria Rodrigues, Costa, Gabriela Góes, Silva, Isabella Mesquita Sfair, Gomes, Daniel Libonati, Santos, Flávia Marques, Libonati, Rosana Maria Feio
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Summary:RESUMO Objetivo: Avaliar a síndrome do doente eutireóideo como fator prognóstico em pacientes na unidade de terapia intensiva, detectar fatores que possam influenciar a mortalidade e desenvolver uma equação para calcular a probabilidade de morte. Métodos: Este foi um estudo de coorte longitudinal, observacional e não concorrente realizado na unidade de terapia intensiva da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Realizou-se coleta de 20mL de sangue em 100 adultos sem endocrinopatia previamente documentada para a dosagem do hormônio estimulante da tireoide, da tetraiodotironina livre, da tri-iodotironina livre e da tri-iodotironina reversa. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino, com idades entre 20 e 29 anos. A maioria dos pacientes que morreram era mais velha (idade mediana de 48 anos), e 97,5% deles possuíam a síndrome do doente eutireóideo. A síndrome do doente eutireóideo esteve relacionada à morte, às comorbidades, à idade e ao tempo de internação (mediana de 7,5 dias) na unidade de terapia intensiva. A baixa dosagem de hormônio estimulante da tireoide estava associada à morte. Os pacientes com dosagem da tri-iodotironina livre menor que 2,9pg/mL tinham maior probabilidade de morrer e, naqueles que morreram, a dosagem de tri-iodotironina reversa era maior que 0,2ng/mL. A tri-iodotironina livre apresentou maior sensibilidade e acurácia, e a tri-iodotironina reversa teve maior especificidade para prever a mortalidade. Com base nos resultados e pontos de corte, desenvolveu-se uma fórmula de regressão logística múltipla para calcular a probabilidade de morte. Conclusão: Sugere-se verificar oportunamente a dosagem da triiodotironina livre e reversa em pacientes graves e aplicar a equação proposta.
ISSN:0103-507X
1982-4335
DOI:10.5935/0103-507X.20220024-pt