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Comparações morfológicas e histoquímicas da bexiga natatória de peixes teleósteos de respiração aquática e respiração aérea

Resumo As bexigas natatorias do Hoplerythrinus unitaenitus (jeju), eritrinídeo de respiração aérea facultativa e do Osteoglossum bicirrhosum (aruanã), osteoglossídeo de respiração aquática, foram comparadas morfológica e histoquimicamente. No jeju, a bexiga tem função respiratória, enquanto no aruan...

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Published in:Acta amazonica 1980-03, Vol.10 (1), p.147-155
Main Authors: Maria Alice da Cruz-Höfling, Carminda da Cruz-Landim, Alba Sanches Patelli
Format: Article
Language:eng ; por
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Description
Summary:Resumo As bexigas natatorias do Hoplerythrinus unitaenitus (jeju), eritrinídeo de respiração aérea facultativa e do Osteoglossum bicirrhosum (aruanã), osteoglossídeo de respiração aquática, foram comparadas morfológica e histoquimicamente. No jeju, a bexiga tem função respiratória, enquanto no aruanã é um órgão hidrostático. Ambos são fisóstomos e a bexiga natatória é dividida em duas câmaras, cujas paredes são constituídas por três túnicas. Existem características morfológicas próprias de cada espécie, particularmente em relação à túnica interna: no jeju forma pregas aumentando assim a sua superfície; apresenta rico plexo capilar sub-epitelial e coxins musculares laterais. Os testes histoquímicos mostram que a bexiga natatória do jeju, contém mucopolissacárides, substâncias redutoras, lípides, colesterol e compostos afins: calciferol, íons férricos e proteínas. Há também fibras elásticas as quais estão em maior quantidade na porção anterior da câmara posterior. Com exceção das fibras elásticas, esses componentes localizam-se preferencialmente, no epitélio, lâmina própria e junto aos vasos sangüíneos, principalmente próximo aos coxins musculares. No aruanã, os testes para estas substâncias foram negativos, exceto alguns que se mostraram discretamente positivos no epitélio e a presença de fibras elásticas. Supõe-se que estes compostos químicos presentes no jeju tenham importância funcional na respiração desempenhada pela bexiga natatória.
ISSN:0044-5967
DOI:10.1590/1809-43921980101147