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Soro-epidemiologia da doença de Chagas em Santa Catarina
Em Santa Catarina, o Inquérito Sorológico Nacional para doença de Chagas (CNPq-SUCAM) revelou positividade de 1,3% em cerca de 74.000 amostras de soro processadas pela reação de imunofluorescência indireta em papel de filtro, com 15 municípios apresentando prevalências de 5,4% a 41,3%. Na presente i...
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Published in: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 1983-12, Vol.16 (4), p.196-201 |
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Na presente investigação, em 9 dos municípios com alta prevalência, foram obtidas amostras de sangue, por punção venosa, de 222 indivíduos dos quais 140 haviam sido sorologicamente positivos e 58 negativos no Inquérito Nacional. Em 24 outros indivíduos a reação foi executada pela primeira vez. Os testes sorológicos (imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta, aglutinação direta com e sem 2-mercaptoetanol e fixação do complemento) realizados em 3 diferentes laboratórios evidenciaram 220 soros negativos e apenas 2 positivos. Dados epidenúológicos obtidos nas áreas trabalhadas confirmaram estes resultados negativos. Os resultados discordam daqueles encontrados pelo Inquérito Sorológico Nacional e confirmam a inexistência de focos domiciliares de transmissão da doença de Chagas em Santa Catarina.</description><identifier>ISSN: 1678-9849</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0037-86821983000400005</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT</publisher><subject>Doença de Chagas ; Epidemiologia ; Inquérito sorológico ; Triatomíneos ; TROPICAL MEDICINE</subject><ispartof>Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 1983-12, Vol.16 (4), p.196-201</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24149,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Schlemper Jr, BR</creatorcontrib><creatorcontrib>Piazza, RMF</creatorcontrib><creatorcontrib>Garcia, ACM</creatorcontrib><title>Soro-epidemiologia da doença de Chagas em Santa Catarina</title><title>Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical</title><addtitle>Rev. 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Os testes sorológicos (imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta, aglutinação direta com e sem 2-mercaptoetanol e fixação do complemento) realizados em 3 diferentes laboratórios evidenciaram 220 soros negativos e apenas 2 positivos. Dados epidenúológicos obtidos nas áreas trabalhadas confirmaram estes resultados negativos. Os resultados discordam daqueles encontrados pelo Inquérito Sorológico Nacional e confirmam a inexistência de focos domiciliares de transmissão da doença de Chagas em Santa Catarina.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT</pub><doi>10.1590/S0037-86821983000400005</doi><tpages>6</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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