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Ausência da Lutzomyia longipalpis em algumas áreas de ocorrência de leishmaniose visceral no Município do Rio de Janeiro
Em 1977 foi diagnosticado o primeiro caso autóctone de leishmaniose visceral (LV) humano no Município do Rio de Janeiro. A partir de 1980, foram diagnosticados 54 casos autóctones em diversas localidades, sendo que desde 1993 ocorreram 17 casos humanos autóctones notificados. Oito deles ocorreram no...
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Published in: | Cadernos de saúde pública 2003, Vol.19 (6), p.1881-1885 |
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Format: | Article |
Language: | eng ; por |
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Summary: | Em 1977 foi diagnosticado o primeiro caso autóctone de leishmaniose visceral (LV) humano no Município do Rio de Janeiro. A partir de 1980, foram diagnosticados 54 casos autóctones em diversas localidades, sendo que desde 1993 ocorreram 17 casos humanos autóctones notificados. Oito deles ocorreram no bairro de Barra de Guaratiba e o restante distribuído pelos bairros: Camorim, Colônia, Grota Funda, Grumari, Ilha de Guaratiba e Carapiá. Entre setembro de 1996 a dezembro de 1999, foram realizadas capturas de flebotomíneos em 18 localidades nas encostas do maciço da Pedra Branca, no município, e coletados 18.303 espécimes com predomínio de L. intermedia (87,33%), L. migonei (6,59%), L. longipalpis (3,10%) e L. firmatoi (1,90%). A espécie L. longipalpis predominou em Barra de Guaratiba (46,80%), permanecendo ausente nas outras seis localidades onde também ocorreram casos de LV, o que sugere a participação de outras espécies tais como L. migonei e L. firmatoi, pertencentes ao mesmo grupo parafilético da espécie vetora, na cadeia de transmissão da LV na região. |
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ISSN: | 1678-4464 0102-311X 1678-4464 |
DOI: | 10.1590/S0102-311X2003000600033 |