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O (não)dito da AIDS no cotidiano de transição da infância para a adolescência
Crianças infectadas por transmissão vertical do HIV transitam da infância para adolescência, e pouco se sabe sobre seu dia a dia. O objetivo foi compreender o (não)dito da AIDS em seu cotidiano. Após aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa de três hospitais do Rio de Janeiro, entrevistou-se onz...
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Published in: | Revista Brasileira de Enfermagem 2011-08, Vol.64 (4), p.658-664 |
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Main Authors: | , , |
Format: | Article |
Language: | eng ; por |
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Summary: | Crianças infectadas por transmissão vertical do HIV transitam da infância para adolescência, e pouco se sabe sobre seu dia a dia. O objetivo foi compreender o (não)dito da AIDS em seu cotidiano. Após aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa de três hospitais do Rio de Janeiro, entrevistou-se onze meninos(as) de 12 a 14 anos, que conheciam seu diagnóstico. A hermenêutica heideggeriana desvelou que o ser-adolescendo adquiriu a doença da mãe; ficou triste por ter familiares doentes; relembrou da revelação diagnóstica e do preconceito que os silenciavam, projetando-se como ser-de-possibilidades num movimento existencial. O cuidado ao ser-adolescendo precisa integrar as dimensões biológica, clínica, sociocultural, ética, política, assistencial e existencial.
HIV children infected by vertical transmission are crossing from childhood to adolescence, however, we do not know how they are caring for themselves during those transitional age. The objective was to understand the (un)said about AIDS in their quotidian. After approval by the Research Ethics Committee of three hospitals in Rio de Janeiro, the interview was conducted with eleven boys/girls from 12-14 years old, who knew their diagnosis. The Heideggerian hermeneutics unveiled that the adolescent-being knows that the disease was acquired by his/her mother; he/she was said that his/her relatives are sick; he/she reminds when the diagnosis was disclosure, and its relation to prejudice. He/she projects him/her as a being-of-possibilities inside an existential movement. One concludes that the care for adolescent-being needs to integrate the biological, clinical, socio-cultural, ethical, political, and existential dimensions.
Niños infectados por transmisión vertical del VIH transitan de la infancia para la adolescencia, y poco se sabe de su cotidiano. El estudio tuvo como objetivo comprender lo (no) dicho del SIDA en su cotidiano. Tras la aprobación por los Comités de Ética en Investigación de tres hospitales de Rio de Janeiro, se entrevistó 11 niños de 12-14 años, que conocían su diagnóstico. La hermenéutica heideggeriana dio a conocer que el ser adoleciendo sabe que adquirió la enfermedad de la madre; es triste tener familiares enfermos; recuerda de la revelación diagnóstica y del prejuicio que los silencian. Se proyecta como ser de posibilidades en un movimiento existencial. El cuidado al ser adoleciendo precisa integrar las dimensiones biológica, clínica, socio-cultural, ética, política y asistencial y e |
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ISSN: | 0034-7167 1984-0446 0034-7167 |
DOI: | 10.1590/S0034-71672011000400005 |