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A formação de estudantes de Medicina para o cuidado destinado à saúde de pessoas LGBTI
Resumo: Introdução: A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) é formada por um agrupamento de diretrizes e planos, sendo um eixo importante para formação dos profissionais de saúde, por meio de ações e estratégias específicas, para minimi...
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Published in: | Revista brasileira de educação médica 2023, Vol.47 (3) |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Summary: | Resumo: Introdução: A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) é formada por um agrupamento de diretrizes e planos, sendo um eixo importante para formação dos profissionais de saúde, por meio de ações e estratégias específicas, para minimizar os efeitos da discriminação de gênero e sexualidade de uma população historicamente marginalizada. Na literatura, encontram-se estudos que evidenciam a falta de carga horária específica para gênero e sexualidade, a falta de transversalidade da temática LGBTI+ ou ainda a ausência da abordagem de aspectos socioeconômicos, políticos e raciais da saúde LGBTI+ dentro dos currículos de Medicina no Brasil e no mundo. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a percepção entre discentes assumidamente LGBTI+ e discentes heterossexuais no que concerne à formação dos médicos sobre a saúde de minorias sexuais e de gênero. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, em profundidade, com análise de discurso de grupos focais, um com alunos LGBTI+ e outro com alunos não LGBTI+, em que se aplicou um questionário semiestruturado com base na análise de práticas discursivas de Spink. Resultado: A análise dos grupos identificou como questões mais pertinentes: pouca carga horária programática; falta de transversalidade; abordagem do tema com olhar pejorativo e preconceituoso; associação da população LGBTI+ com doenças infectocontagiosas ou psiquiátricas; ausência de abordagem dos aspectos socioeconômicos, culturais e raciais da temática; e atenção primária à saúde como espaço de maior abertura para discussões sobre gênero e sexualidade; Conclusão: Há uma percepção, em ambos os grupos, de que o ensino de saúde LGBTI+ é insuficiente e há um despreparo dos alunos para a abordagem da temática de gênero e sexualidade, o que gera impacto direto na assistência em saúde dessa população. Além disso, são necessários mais estudos sobre educação médica em saúde LGBTI+.
Abstract: Introduction: Brazil national public policy for the comprehensive healthcare of the LGBTi+ population consists of several guidelines and plans that include the training of health professionals. Through actions and strategies, it aims to minimize the effects of gender and sexuality discrimination on this historically marginalized population. Studies were found that show a lack of specific hours for gender and sexuality, a lack of transversality of the LGBTI+ topic and a lack of addressing the socioeconomic, pol |
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ISSN: | 0100-5502 1981-5271 1981-5271 |
DOI: | 10.1590/1981-5271v47.3-2022-0218 |