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Experiência inicial com a técnica de Buttonhole em um centro de hemodiálise Brasileiro Initial experience with the Buttonhole technique in a Brazilian hemodialysis center

INTRODUÇÃO: A técnica de punção de fístulas arteriovenosas para hemodiálise mais comumente utilizada é a de alternância de sítios de punção. Uma técnica opcional (buttonhole) vem-se popularizando, pois os sítios de punção são constantes, oferecendo vantagens para pacientes com características especi...

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Published in:Jornal Brasileiro de nefrologia 2010-09, Vol.32 (3), p.257-262
Main Authors: Geni dos Santos Teles Silva, Roseli Amaro da Silva, Alessandra Membrides Nicolino, Luiz Carlos Pavanetti, Vitor Luiz Alasmar, Roberto Guzzardi, Maurício Braz Zanolli, José Cícero Guilhen, Ivan de Melo Araújo
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Summary:INTRODUÇÃO: A técnica de punção de fístulas arteriovenosas para hemodiálise mais comumente utilizada é a de alternância de sítios de punção. Uma técnica opcional (buttonhole) vem-se popularizando, pois os sítios de punção são constantes, oferecendo vantagens para pacientes com características especiais. OBJETIVO: Avaliar experiência inicial do serviço com a técnica de buttonhole e determinar sua utilidade. PACIENTES E MÉTODOS: 21 pacientes com fístulas curtas, tortuosas, de difícil punção ou dolorosas foram puncionados pela primeira vez utilizando-se agulhas apropriadas para a técnica buttonhole. RESULTADOS: Não foram observados sangramentos intra- ou pós-hemodiálise, assim como não houve hematomas. Observou-se dor de intensidade leve e mesmo ausência de dor em alguns pacientes (15%). Houve perda de duas fístulas arteriovenosas (9,5%) e 47,6% dos pacientes apresentaram coágulos em algum momento, situações essas relacionadas com a troca de puncionador. Um paciente apresentou abscesso paravertebral, admitindo-se a disseminação via fístula arteriovenosa. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: As vantagens de menor dor, menor erro de punção e hematoma são contrabalançadas por aumento do risco de infecção e perda do acesso quando ocorre quebra da técnica ou mais de um puncionador está envolvido. É técnica útil para pacientes selecionados.INTRODUCTION: The most commonly used technique of arteriovenous fistula cannulation for hemodialysis is the rope-ladder technique with alternation of the cannulation site. An alternative technique, the buttonhole (BH) technique, has become popular because its constant cannulation sites are advantageous for patients with special characteristics. OBJECTIVE: To assess the initial experience of our service with the BH technique and determine its usefulness. PATIENTS AND METHODS: Twenty-one patients with short, tortuous, painful fistulae of difficult cannulation were submitted to the BH technique for the first time using appropriate needles. RESULTS: Neither bleeding nor hematoma were observed during or after hemodialysis. Some patients (15%) reported little or no pain. Two (9.5%) arteriovenous fistulae were lost, and 47.6% of the patients developed fistula clotting at some point in the study, both situations related to change in cannulators. One patient had a paravertebral abscess, possibly originating from the arteriovenous fistula. DISCUSSION AND CONCLUSION: The advantages of reducing pain, miscannulation, and hematoma incidence were counterbala
ISSN:0101-2800
2175-8239
DOI:10.1590/S0101-28002010000300006