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Otimização da dose e da qualidade da imagem em mamografia digital usando a razão contraste-ruído

Em mamografia, a otimização das doses é importante devido ao grande número de mulheres que realizam exames para a detecção precoce do câncer de mama. Além disso, nas duas últimas décadas foram introduzidas tecnologias digitais. Diversos estudos mostram que a dose na mamografia computadorizada CR pod...

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Published in:Brazilian Journal of Radiation Sciences 2021-03, Vol.9 (1)
Main Authors: Almeida, Claudio Domingues, Peixoto, João Emílio
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Description
Summary:Em mamografia, a otimização das doses é importante devido ao grande número de mulheres que realizam exames para a detecção precoce do câncer de mama. Além disso, nas duas últimas décadas foram introduzidas tecnologias digitais. Diversos estudos mostram que a dose na mamografia computadorizada CR pode ser superior à da mamografia convencional, indicando a necessidade de sua otimização. O objetivo deste trabalho é apresentar um procedimento usando a razão contraste-ruído (CNR) na otimização da dose e da qualidade da imagem em mamografia digital. O processo de otimização em mamografia digital tem início com a determinação da CNR alvo (CNRalvo). Ela é definida como o valor de CNR que permite atingir o limiar de contraste mínimo de 23% para os discos de 0,1 mm de diâmetro no simulador CDMAM. A CNRalvo é estimada a partir da análise, do limiar de contraste em função da CNR medidos com várias técnicas radiográfica e variadas espessuras de PMMA. A seguir, o sistema do mamógrafo de controle automático das técnicas radiográficas para as diversas espessuras de mama deve ser ajustado de modo a se obter sempre a CNRalvo e doses glandulares médias (DGM) que não ultrapassem os níveis aceitáveis. A aplicação deste procedimento de otimização mostrou que, em uma amostra de 162 pacientes, foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as médias da DGM e da CNR (p < 0,05) quando comparadas com uma amostra de 152 pacientes antes da otimização. Houve uma redução de 14,5% da DGM e a qualidade das imagens clínicas foi mantida.
ISSN:2319-0612
2319-0612
DOI:10.15392/bjrs.v9i1.1380