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TRANSLOCAÇÃO MICROBIANA EM MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA: O PAPEL DA INFECÇÃO POR HIV E O DA GESTAÇÃO NESTE PROCESSO
A translocação microbiana e ativação imune podem ocorrer de forma mais exacerbada em gestantes que vivem com HIV, entretanto, ainda não está claro qual seria o principal fator responsável pela intensificação destes processos - infecção viral ou gestação. Assim, objetivamos avaliar a presença proteín...
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Published in: | The Brazilian journal of infectious diseases 2023-10, Vol.27, p.103060 |
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creator | Manfio, Vanessa Martinez Tasca, Karen Ingrid Braz, Aline Marcia Marques de Assis Golim, Marjorie de Souza, Lenice do Rosário |
description | A translocação microbiana e ativação imune podem ocorrer de forma mais exacerbada em gestantes que vivem com HIV, entretanto, ainda não está claro qual seria o principal fator responsável pela intensificação destes processos - infecção viral ou gestação. Assim, objetivamos avaliar a presença proteína de ligação de ácidos graxos intestinais (iFABP), lipopolissacarídeos (LPS), cluster de diferenciação14 (sCD14) e interleucina 6 (IL-6) nos diferentes períodos gestacionais em mulheres com diferentes condições clínicas (infectadas ou não pelo HIV).
Foram incluídas 39 mulheres, de 2016 a 2019, frequentadoras do Hospital das Clínicas de Botucatu. Grávidas foram analisadas nos momentos M0 (1° semestre), M1 (pré parto) e M2 (pós parto). Elas compunham o G1 (HIV+, n = 13) e o G2 (HIV-, n = 10). Já as não grávidas representaram o G3 (HIV-, n = 10) e G4 (HIV+, n = 4). Além de dados de prontuários eletrônicos, ensaios imunoenzimáticos e citometria de fluxo foram as técnicas laboratoriais utilizadas. Para as análises longitudinais e transversais foram utilizados Teste de Anova seguido de Tukey e Gamma seguido de Wald.
Os grupos eram homogêneos quanto à terapia antirretroviral (TARV) utilizada e contagem de linfócitos T CD4+. Como algumas mulheres foram diagnosticadas com HIV no pré-natal, esse grupo apresentou maior frequência de carga viral detectável (p = 0,05) e menor tempo de infecção (p = 0,01) e de TARV (p = 0,01) em relação às não grávidas HIV+. G1 mostrou maiores níveis de iFABP em todos os momentos em relação a G2 (p |
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Foram incluídas 39 mulheres, de 2016 a 2019, frequentadoras do Hospital das Clínicas de Botucatu. Grávidas foram analisadas nos momentos M0 (1° semestre), M1 (pré parto) e M2 (pós parto). Elas compunham o G1 (HIV+, n = 13) e o G2 (HIV-, n = 10). Já as não grávidas representaram o G3 (HIV-, n = 10) e G4 (HIV+, n = 4). Além de dados de prontuários eletrônicos, ensaios imunoenzimáticos e citometria de fluxo foram as técnicas laboratoriais utilizadas. Para as análises longitudinais e transversais foram utilizados Teste de Anova seguido de Tukey e Gamma seguido de Wald.
Os grupos eram homogêneos quanto à terapia antirretroviral (TARV) utilizada e contagem de linfócitos T CD4+. Como algumas mulheres foram diagnosticadas com HIV no pré-natal, esse grupo apresentou maior frequência de carga viral detectável (p = 0,05) e menor tempo de infecção (p = 0,01) e de TARV (p = 0,01) em relação às não grávidas HIV+. G1 mostrou maiores níveis de iFABP em todos os momentos em relação a G2 (p <,001). O LPS esteve elevado apenas no M2 do G2 (p <,001), mas, entre as não grávidas, este valor era maior no G4 (p = 0,004). Este último grupo também apresentou maior sCD14 (p <,0001), mas na condição de gestação, estes níveis diminuíram ao longo do tempo em G1 (p = 0,04), juntamente com o decréscimo nos níveis de IL-6 (p = 0,003).
A infecção pelo HIV foi um fator que demonstrou relação com o intenso dano epitelial intestinal e maior ativação imune, em gestantes ou não. Entretanto, a gestação parece ser uma condição que tenta “controlar” este desequilíbrio, pois alguns destes marcadores foram diminuindo ao longo do período gestacional, e foram de modo geral, menores nas gestantes que não gestantes, especialmente nas HIV+. Por fim, no período pós-parto, o aumento de LPS presente em grávidas HIV- não esteve associado à translocação microbiana, indicando que outros componentes podem estar envolvidos neste dinamismo.</description><identifier>ISSN: 1413-8670</identifier><identifier>DOI: 10.1016/j.bjid.2023.103060</identifier><language>eng</language><publisher>Elsevier España, S.L.U</publisher><subject>gestantes hiv translocação microbiana</subject><ispartof>The Brazilian journal of infectious diseases, 2023-10, Vol.27, p.103060</ispartof><rights>2023</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><linktohtml>$$Uhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867023003203$$EHTML$$P50$$Gelsevier$$Hfree_for_read</linktohtml><link.rule.ids>314,780,784,3549,27924,27925,45780</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Manfio, Vanessa Martinez</creatorcontrib><creatorcontrib>Tasca, Karen Ingrid</creatorcontrib><creatorcontrib>Braz, Aline Marcia Marques</creatorcontrib><creatorcontrib>de Assis Golim, Marjorie</creatorcontrib><creatorcontrib>de Souza, Lenice do Rosário</creatorcontrib><title>TRANSLOCAÇÃO MICROBIANA EM MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA: O PAPEL DA INFECÇÃO POR HIV E O DA GESTAÇÃO NESTE PROCESSO</title><title>The Brazilian journal of infectious diseases</title><description>A translocação microbiana e ativação imune podem ocorrer de forma mais exacerbada em gestantes que vivem com HIV, entretanto, ainda não está claro qual seria o principal fator responsável pela intensificação destes processos - infecção viral ou gestação. Assim, objetivamos avaliar a presença proteína de ligação de ácidos graxos intestinais (iFABP), lipopolissacarídeos (LPS), cluster de diferenciação14 (sCD14) e interleucina 6 (IL-6) nos diferentes períodos gestacionais em mulheres com diferentes condições clínicas (infectadas ou não pelo HIV).
Foram incluídas 39 mulheres, de 2016 a 2019, frequentadoras do Hospital das Clínicas de Botucatu. Grávidas foram analisadas nos momentos M0 (1° semestre), M1 (pré parto) e M2 (pós parto). Elas compunham o G1 (HIV+, n = 13) e o G2 (HIV-, n = 10). Já as não grávidas representaram o G3 (HIV-, n = 10) e G4 (HIV+, n = 4). Além de dados de prontuários eletrônicos, ensaios imunoenzimáticos e citometria de fluxo foram as técnicas laboratoriais utilizadas. Para as análises longitudinais e transversais foram utilizados Teste de Anova seguido de Tukey e Gamma seguido de Wald.
Os grupos eram homogêneos quanto à terapia antirretroviral (TARV) utilizada e contagem de linfócitos T CD4+. Como algumas mulheres foram diagnosticadas com HIV no pré-natal, esse grupo apresentou maior frequência de carga viral detectável (p = 0,05) e menor tempo de infecção (p = 0,01) e de TARV (p = 0,01) em relação às não grávidas HIV+. G1 mostrou maiores níveis de iFABP em todos os momentos em relação a G2 (p <,001). O LPS esteve elevado apenas no M2 do G2 (p <,001), mas, entre as não grávidas, este valor era maior no G4 (p = 0,004). Este último grupo também apresentou maior sCD14 (p <,0001), mas na condição de gestação, estes níveis diminuíram ao longo do tempo em G1 (p = 0,04), juntamente com o decréscimo nos níveis de IL-6 (p = 0,003).
A infecção pelo HIV foi um fator que demonstrou relação com o intenso dano epitelial intestinal e maior ativação imune, em gestantes ou não. Entretanto, a gestação parece ser uma condição que tenta “controlar” este desequilíbrio, pois alguns destes marcadores foram diminuindo ao longo do período gestacional, e foram de modo geral, menores nas gestantes que não gestantes, especialmente nas HIV+. Por fim, no período pós-parto, o aumento de LPS presente em grávidas HIV- não esteve associado à translocação microbiana, indicando que outros componentes podem estar envolvidos neste dinamismo.</description><subject>gestantes hiv translocação microbiana</subject><issn>1413-8670</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2023</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNotkdFOgzAUhrnQxDl9Aa_6AsyWQgHjTYVuI2FAgO226WhrINMZWEz01gsfbC9mkV2dP-c_-XKSz7IeEFwgiMhjt9h3rVw40MFmgSGBV9YMuQjbAfHhjXU7DB2EjgddOLO-65JmVZpH9Px7_snBJonK_CWhGQVsAzbbdM1KVo05iWnMQMmKMo-3dbKjTyAHBS1YCmIKkmzJoglR5CVYJzvATG-aFavqCzwzkQEDiFhV5XfWtRaHQd1f5tzaLlkdre00XyURTW2JCIY2Ea7ytXYl9qSGngiQr0XTSKfxsCT7vYQBEgEhkCjlYC0JNhehIMoXMHS1xHMrmbjyKDr-0bdvov_iR9Hy_8Wxf-WiP7XNQXFHIxV62ld-6LoBRiEmoVRKq8ARyBWhYT1PLGUe_mxVz4emVe-Nkm2vmpMhthxBPnrgHR898NEDnzzgP4D1ePI</recordid><startdate>202310</startdate><enddate>202310</enddate><creator>Manfio, Vanessa Martinez</creator><creator>Tasca, Karen Ingrid</creator><creator>Braz, Aline Marcia Marques</creator><creator>de Assis Golim, Marjorie</creator><creator>de Souza, Lenice do Rosário</creator><general>Elsevier España, S.L.U</general><general>Elsevier</general><scope>6I.</scope><scope>AAFTH</scope><scope>DOA</scope></search><sort><creationdate>202310</creationdate><title>TRANSLOCAÇÃO MICROBIANA EM MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA: O PAPEL DA INFECÇÃO POR HIV E O DA GESTAÇÃO NESTE PROCESSO</title><author>Manfio, Vanessa Martinez ; Tasca, Karen Ingrid ; Braz, Aline Marcia Marques ; de Assis Golim, Marjorie ; de Souza, Lenice do Rosário</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-d1630-6a4e7ff4d35df05a817faccd2c53d6bbd081a86606ee23fd638179a6e7a094fd3</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2023</creationdate><topic>gestantes hiv translocação microbiana</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Manfio, Vanessa Martinez</creatorcontrib><creatorcontrib>Tasca, Karen Ingrid</creatorcontrib><creatorcontrib>Braz, Aline Marcia Marques</creatorcontrib><creatorcontrib>de Assis Golim, Marjorie</creatorcontrib><creatorcontrib>de Souza, Lenice do Rosário</creatorcontrib><collection>ScienceDirect Open Access Titles</collection><collection>Elsevier:ScienceDirect:Open Access</collection><collection>Open Access: DOAJ - Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>The Brazilian journal of infectious diseases</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Manfio, Vanessa Martinez</au><au>Tasca, Karen Ingrid</au><au>Braz, Aline Marcia Marques</au><au>de Assis Golim, Marjorie</au><au>de Souza, Lenice do Rosário</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>TRANSLOCAÇÃO MICROBIANA EM MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA: O PAPEL DA INFECÇÃO POR HIV E O DA GESTAÇÃO NESTE PROCESSO</atitle><jtitle>The Brazilian journal of infectious diseases</jtitle><date>2023-10</date><risdate>2023</risdate><volume>27</volume><spage>103060</spage><pages>103060-</pages><issn>1413-8670</issn><abstract>A translocação microbiana e ativação imune podem ocorrer de forma mais exacerbada em gestantes que vivem com HIV, entretanto, ainda não está claro qual seria o principal fator responsável pela intensificação destes processos - infecção viral ou gestação. Assim, objetivamos avaliar a presença proteína de ligação de ácidos graxos intestinais (iFABP), lipopolissacarídeos (LPS), cluster de diferenciação14 (sCD14) e interleucina 6 (IL-6) nos diferentes períodos gestacionais em mulheres com diferentes condições clínicas (infectadas ou não pelo HIV).
Foram incluídas 39 mulheres, de 2016 a 2019, frequentadoras do Hospital das Clínicas de Botucatu. Grávidas foram analisadas nos momentos M0 (1° semestre), M1 (pré parto) e M2 (pós parto). Elas compunham o G1 (HIV+, n = 13) e o G2 (HIV-, n = 10). Já as não grávidas representaram o G3 (HIV-, n = 10) e G4 (HIV+, n = 4). Além de dados de prontuários eletrônicos, ensaios imunoenzimáticos e citometria de fluxo foram as técnicas laboratoriais utilizadas. Para as análises longitudinais e transversais foram utilizados Teste de Anova seguido de Tukey e Gamma seguido de Wald.
Os grupos eram homogêneos quanto à terapia antirretroviral (TARV) utilizada e contagem de linfócitos T CD4+. Como algumas mulheres foram diagnosticadas com HIV no pré-natal, esse grupo apresentou maior frequência de carga viral detectável (p = 0,05) e menor tempo de infecção (p = 0,01) e de TARV (p = 0,01) em relação às não grávidas HIV+. G1 mostrou maiores níveis de iFABP em todos os momentos em relação a G2 (p <,001). O LPS esteve elevado apenas no M2 do G2 (p <,001), mas, entre as não grávidas, este valor era maior no G4 (p = 0,004). Este último grupo também apresentou maior sCD14 (p <,0001), mas na condição de gestação, estes níveis diminuíram ao longo do tempo em G1 (p = 0,04), juntamente com o decréscimo nos níveis de IL-6 (p = 0,003).
A infecção pelo HIV foi um fator que demonstrou relação com o intenso dano epitelial intestinal e maior ativação imune, em gestantes ou não. Entretanto, a gestação parece ser uma condição que tenta “controlar” este desequilíbrio, pois alguns destes marcadores foram diminuindo ao longo do período gestacional, e foram de modo geral, menores nas gestantes que não gestantes, especialmente nas HIV+. Por fim, no período pós-parto, o aumento de LPS presente em grávidas HIV- não esteve associado à translocação microbiana, indicando que outros componentes podem estar envolvidos neste dinamismo.</abstract><pub>Elsevier España, S.L.U</pub><doi>10.1016/j.bjid.2023.103060</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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identifier | ISSN: 1413-8670 |
ispartof | The Brazilian journal of infectious diseases, 2023-10, Vol.27, p.103060 |
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