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Fatores de risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular em pacientes com depressão em um hospital do sul do Brasil

Introdução: A associação entre depressão e fatores de risco cardiovascular é recorrente. O aumento de risco em deprimidos está relacionado à fatores como obesidade, sedentarismo, dislipidemia, alcoolismo e tabagismo. O objetivo desse trabalho foi identificar a presença de fatores de risco para o des...

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Published in:Clinical and Biomedical Research 2020-03, Vol.39 (4)
Main Authors: Schuh, Caroline Uggeri, Rockett, Fernanda Camboim, Sauer, Patrícia, Moreira, Paula Ruffoni, Silveira, Michele Nunes, Bosa, Vera Lúcia
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Summary:Introdução: A associação entre depressão e fatores de risco cardiovascular é recorrente. O aumento de risco em deprimidos está relacionado à fatores como obesidade, sedentarismo, dislipidemia, alcoolismo e tabagismo. O objetivo desse trabalho foi identificar a presença de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pacientes com quadro de depressão internados em um hospital do sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal que envolveu adultos de ambos os sexos internados por episódio depressivo. O estado nutricional foi avaliado pelas medidas antropométricas de peso, altura e circunferência da cintura. Um questionário foi aplicado englobando perfil sociodemográfico, histórico familiar de doenças, consumo de produtos de tabaco e de álcool, atividade física, além do questionário autoaplicável para medida da severidade da depressão. Para avaliação do risco cardiovascular global, foi calculado o escore de Framingham. O teste qui-quadrado de Pearson (χ2) foi utilizado para testar a associação entre as variáveis categóricas, considerando o nível de significância qunando p ≤ 0,05 e IC95%. Resultados: Foram avaliados 54 indivíduos, predominantemente mulheres (n = 32), com idade média de 40,2 ± 10,8 anos. A depressão foi classificada como grave na maioria dos pacientes (n = 29). A hipercolesterolemia isolada associou-se positivamente ao escore de depressão leve. Sedentarismo e sobrepeso/obesidade estiveram presentes (81,5% e 66,7%). Percentual de risco obtido por meio do escore de Framingham foi encontrado em 42,9% dos indivíduos. Depressão leve associou-se positivamente aos pacientes com magreza/eutrofia. Conclusões: Diversos fatores de risco cardiovascular foram encontrados, alertando para a importância do cuidado integral da saúde do paciente e avaliação destes indicadores. Palavras-chave: Depressão; doenças cardiovasculares; fatores de risco; dislipidemias
ISSN:2357-9730
2357-9730
DOI:10.22491/2357-9730.94097