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Modelos Neurais de Consciência: uma Análise Neurofilosófica

Modelos neurocognitivos têm sido propostos para investigar a consciência. O objetivo é responder à pergunta sobre como o cérebro é capaz de produzir estados conscientes qualitativos. Os modelos são representações teóricas baseadas em algumas pesquisas empíricas. Contudo, a questão central, aparentem...

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Published in:Trans/Form/Ação 2015-08, Vol.38 (2), p.95-128
Main Author: Sousa, Carlos Eduardo B. de
Format: Article
Language:eng ; por
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Description
Summary:Modelos neurocognitivos têm sido propostos para investigar a consciência. O objetivo é responder à pergunta sobre como o cérebro é capaz de produzir estados conscientes qualitativos. Os modelos são representações teóricas baseadas em algumas pesquisas empíricas. Contudo, a questão central, aparentemente trivial para alguns autores, refere-se à representatividade e confiabilidade dos modelos, i.e., saber se são capazes de explicar como a consciência emerge de processos neurais. Esses modelos são considerados como guia no estudo científico da consciência: os modelos cognitivos de Dennett ( Multiple Draft ) e Baars ( Global Workspace ), os modelos neurobiológicos de Edelman ( Dynamic Core ), Dehaene et al. ( Global Neuronal ), de Damásio ( Somatic Markers Hypothesis ), e o modelo neurodinâmico ( Neurodynamic Model ) proposto por Freeman. O presente texto visa a analisar a coerência e a plausibilidade dos modelos, i.e., se realmente explicam a “consciência” e suas propriedades em termos neurais ou se explicam apenas mecanismos neurobiológicos subjacentes no cérebro. O objetivo é avaliar escopo e limites dos modelos além da aplicabilidade na resolução do problema da consciência.
ISSN:1980-539X
DOI:10.1590/S0101-31732015000200006