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A Reutilizaçao de um Cardioversor-Desfibrilador Implantável como "Ponte" para o Transplante Cardíaco

Relata-se o caso de uma paciente portadora de cardiomiopatia chagásica, internada no Hospital Beneficência Portuguesa, com insuficiência cardíaca congestiva classe funcional IV e arritmia ventricular complexa. Após avaliaçao, iniciou-se o protocolo para a realizaçao de transplante cardíaco. A pacien...

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Published in:Journal of cardiac arrhythmias 2002-10, Vol.15 (3)
Main Authors: Fernando Mello PORTO, Silas dos Santos GALVAO FILHO, Cecília Monteiro Boya BARCELLOS, José Tarcísio Medeiros de VASCONCELOS, Jayme Giovanni Arnez MALDONADO, Carolina Guevara CAICEDO, Kátia do Nascimento COUCEIRO, Leudo Campos SILVA, José Marco Nogueira LIMA, Valéria Bezerra de CARVALHO, José Pedro da SILVA
Format: Article
Language:English
Subjects:
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Relata-se o caso de uma paciente portadora de cardiomiopatia chagásica, internada no Hospital Beneficência Portuguesa, com insuficiência cardíaca congestiva classe funcional IV e arritmia ventricular complexa. Após avaliaçao, iniciou-se o protocolo para a realizaçao de transplante cardíaco. A paciente apresentou fibrilaçao ventricular, sendo recuperada por manobras de ressuscitaçao cárdio-pulmonar. Submetida a um estudo eletrofisiológico invasivo, desencadearam-se duas taquicardias ventriculares de origens distintas, mal toleradas hemodinamicamente, sendo indicado o implante de um cardioversor-desfibrilador. Reutilizou-se por 84 dias uma prótese com 3 meses de uso, explantada de outro paciente, até a realizaçao do transplante cardíaco, o que foi fundamental para garantir a sobrevida da paciente nesse período. Verificou-se que é possível reutilizar cardioversores-desfibriladores implantáveis uma vez que o alto custo da prótese, na época nao era coberto pelo SUS, o que impossibilitava o acesso da grande maioria dos pacientes a esse tipo de terapia. Justifica-se assim a adoçao dessa conduta, principalmente nos casos em que a perspectiva de uso do aparelho é por tempo limitado.
ISSN:2674-7472