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Carrosséis urbanos: da racionalidade moderna ao pluralismo temático (ou territorialidades contemporâneas)

A cidade é uma instância significativa na "desordem" do mundo contemporâneo. É nela que, por assim dizer, a vida acontece. Para aqueles que têm nela seu foco de estudo, se torna um desafio diário a compreensão desta pulsante existência. Partindo de dois exemplos empíricos, Blumenau e Crici...

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Published in:Revista brasileira de história 2007-06, Vol.27 (53), p.267-296
Main Authors: Flores, Maria Bernardete Ramos, Campos, Emerson César de
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Description
Summary:A cidade é uma instância significativa na "desordem" do mundo contemporâneo. É nela que, por assim dizer, a vida acontece. Para aqueles que têm nela seu foco de estudo, se torna um desafio diário a compreensão desta pulsante existência. Partindo de dois exemplos empíricos, Blumenau e Criciúma, duas cidades de Santa Catarina, o artigo aborda questões da cidade contemporânea. Se não se podem descrever as cidades, que já não se pautam pelo modelo moderno, racional, integrada em suas conexões totalizantes, não significa que não se possa abordá-las como lugares praticados, em seus territórios e fluxos capazes de articular, de misturar, elementos díspares, antagônicos, inusitados. Seguindo esta perspectiva buscamos, na medida do possível, detalhar a constituição de espaços e tempos na cidade onde a polifonia demarca territórios, promove inclusões e exclusões sociais, inventa linguagens e símbolos, arranja identificações, cria novos sujeitos, afeta desejos, inova mercado e mercadorias. The city is a significant instance in the "disorder" of the contemporary world. It is in it that life happens. It is a daily challenge to understand its existence. Starting from two empiric cases, Blumenau and Criciúma, two cities of Santa Catarina, the article approaches subjects about the contemporary city. Nowadays, if we cannot describe the cities, that no longer are ruled by the modern and rational model, integrated in their totalized connections, it doesn’t mean that we cannot approach them as practiced places, in their territories and flows, capable to articulate or mix, unequal, antagonistic and unusual elements. Following this perspective we try to detail the constitution of spaces and times in the city, where the polyphony demarcates territories, promotes inclusions and social exclusions, invents languages and symbols, provides identifications, creates new subjects, affects desires, innovates the market and goods.
ISSN:0102-0188
0102-0188
1806-9347
DOI:10.1590/S0102-01882007000100012