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Evidências atuais para indicaçao de cardiodesfibriladores implantáveis (CDI)

O implante de cardiodesfibriladores automáticos surgiu na década de 1980 como tratamento alternativo na prevençao de arritmias graves em pacientes sobreviventes de fibrilaçao ventricular ou taquicardia ventricular sintomática. Os resultados iniciais mostraram resultados favoráveis à prevençao de mor...

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Published in:Journal of cardiac arrhythmias 2014-10, Vol.27 (2), p.91
Main Authors: Celso Salgado de Melo, Luiz Maurício da Silva Júnior, Bruna Perez Vazquez, Thaís Perez Vazquez, de Oliveira, Júlio César, Hebert Donizeti Salerno, José Silveira Lage
Format: Article
Language:eng ; por
Subjects:
Online Access:Get full text
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Description
Summary:O implante de cardiodesfibriladores automáticos surgiu na década de 1980 como tratamento alternativo na prevençao de arritmias graves em pacientes sobreviventes de fibrilaçao ventricular ou taquicardia ventricular sintomática. Os resultados iniciais mostraram resultados favoráveis à prevençao de morte súbita e reduçao de mortalidade geral com o uso desses dispositivos. Diante disso, a comprovaçao dessas evidências por estudos randomizados tornou-se de suma importância para indicaçao dessa prótese. A revisao dos resultados desses estudos demonstrou que o implante de cardiodesfibrilador automático é primeira opçao na terapêutica de pacientes com taquicardia ventricular sustentada ou fibrilaçao ventricular com comprometimento hemodinâmico, sendo também superior ao tratamento farmacológico em pacientes com taquicardia ventricular sustentada sintomática ou após ressuscitaçao de parada cardiorrespiratória. Nos casos de doença arterial coronária, disfunçao ventricular esquerda e presença de potenciais tardios ao eletrocardiograma, nao há evidências em favor do implante desse dispositivo. O implante profilático de cardiodesfibrilador implantável em pacientes de alto risco com infarto agudo do miocárdio recente nao reduz a mortalidade geral. Esse dispositivo nao representa benefícios para a sobrevivência nos casos de cardiomiopatia dilatada idiopática. A terapia com cardiodesfibrilador implantável combinada à terapia de ressincronizaçao cardíaca melhora a qualidade de vida, a classe funcional e a capacidade física na insuficiência cardíaca moderada a grave. Esse dispositivo está associado a reduçao equivalente da mortalidade em idosos e em indivíduos mais jovens, sem comprometimento da qualidade de vida nos idosos, excluindo-se pacientes com comorbidades graves. O objetivo deste artigo é revisar os principais estudos clínicos em cardiodesfibrilador implantável, avaliando aspectos essenciais para indicaçao dessa terapêutica.
ISSN:2674-7081
2674-7472