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Dissecção aguda da aorta ascendente no per-operatório Intraoperative acute dissection of the ascending aorta
Com o objetivo de demonstrar a experiência cirúrgica do Hospital Biocor com as dissecções agudas da aorta torácica no per-operatório, foram analisados, retrospectivamente, 7.251 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com o emprego de circulação extracorpórea, no período de janeiro de 1988 a janeir...
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Published in: | Revista brasileira de cirurgia cardiovascular 1996-03, Vol.11 (1), p.7-11 |
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creator | Marcelo F Castro Fernando A Fantini Bayard Gontijo Filho Arturo Barrientos Eduardo Peredo Leonardo F Drumond Carla de Oliveira João Alfredo de Paula e Silva Juscelino Teixeira Barbosa Mário O Vrandecic |
description | Com o objetivo de demonstrar a experiência cirúrgica do Hospital Biocor com as dissecções agudas da aorta torácica no per-operatório, foram analisados, retrospectivamente, 7.251 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com o emprego de circulação extracorpórea, no período de janeiro de 1988 a janeiro de 1995. Onze pacientes apresentaram dissecção aórtica no per-operatório, sendo que 54,5% (6 pacientes) eram homens e 45,5% (5 pacientes) mulheres. A idade variou de 54 a 80 anos (média de 66,73 ± 7,54 anos). Os procedimentos cirúrgicos nos quais ocorreu a dissecção incluíram: revascularização miocárdica em 9 (81,8%) pacientes, revascularização miocárdica + aneurismectomia do VE em 1 (9,1 %) e troca valvar aórtica em 1 (9,1%) paciente. Todos apresentavam hipertensão arterial sistêmica. Em 9 (81,8%) pacientes a aorta ascendente anormal foi observada durante a cirurgia. A correção cirúrgica da dissecção incluiu: substituição da aorta ascendente por conduto tubular de pericárdio bovino em 7 (63,6%) pacientes, substituição por conduto valvulado de pericárdio bovino em 1 (9,1 %) e plastia aórtica com retalho de pericárdio bovino em 3 (27,3%) pacientes. A técnica de hipotermia profunda com parada circulatória total foi empregada em 90,9% dos casos. A mortalidade hospitalar foi de 45,5% (5 pacientes), sendo: em 2 casos devido à impossibilidade de descontinuação da CEC; hemorragia maciça em 1 e síndrome de baixo débito no pós-operatório imediato em 2 pacientes. Dos 6 pacientes sobreviventes, 5 encontram-se em seguimento e livres de sintomas cardíacos. Concluímos que a dissecção aórtica aguda no per-operatório continua sendo uma complicação grave e altamente letal, sendo que o emprego de medidas preventivas e técnicas cirúrgicas adequadas em pacientes de risco podem diminuir a incidência dessa complicação.In order to demonstrate the surgical experience of Biocor Hospital with intraoperative acute dissection of the ascending aorta, we reviewed retrospectively 7 251 patients who underwent a cardiac procedure with cardiopulmonary bypass, from January 1988 through January 1995; 11 patients who developed this complication were identified. There were 6 men (54.5%) and 5 women (45.5%), aged 54 to 80 years (mean 66.73±7.54 years). The primary cardiac procedure were: myocardial revascularization in 9 patients: myocardial revascularization plus left ventricular aneurismectomy in 1 (9.1%) and aortic valve replacement in 1 (9.1%) patient. All patients had a previous history of sys |
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Onze pacientes apresentaram dissecção aórtica no per-operatório, sendo que 54,5% (6 pacientes) eram homens e 45,5% (5 pacientes) mulheres. A idade variou de 54 a 80 anos (média de 66,73 ± 7,54 anos). Os procedimentos cirúrgicos nos quais ocorreu a dissecção incluíram: revascularização miocárdica em 9 (81,8%) pacientes, revascularização miocárdica + aneurismectomia do VE em 1 (9,1 %) e troca valvar aórtica em 1 (9,1%) paciente. Todos apresentavam hipertensão arterial sistêmica. Em 9 (81,8%) pacientes a aorta ascendente anormal foi observada durante a cirurgia. A correção cirúrgica da dissecção incluiu: substituição da aorta ascendente por conduto tubular de pericárdio bovino em 7 (63,6%) pacientes, substituição por conduto valvulado de pericárdio bovino em 1 (9,1 %) e plastia aórtica com retalho de pericárdio bovino em 3 (27,3%) pacientes. A técnica de hipotermia profunda com parada circulatória total foi empregada em 90,9% dos casos. A mortalidade hospitalar foi de 45,5% (5 pacientes), sendo: em 2 casos devido à impossibilidade de descontinuação da CEC; hemorragia maciça em 1 e síndrome de baixo débito no pós-operatório imediato em 2 pacientes. Dos 6 pacientes sobreviventes, 5 encontram-se em seguimento e livres de sintomas cardíacos. Concluímos que a dissecção aórtica aguda no per-operatório continua sendo uma complicação grave e altamente letal, sendo que o emprego de medidas preventivas e técnicas cirúrgicas adequadas em pacientes de risco podem diminuir a incidência dessa complicação.In order to demonstrate the surgical experience of Biocor Hospital with intraoperative acute dissection of the ascending aorta, we reviewed retrospectively 7 251 patients who underwent a cardiac procedure with cardiopulmonary bypass, from January 1988 through January 1995; 11 patients who developed this complication were identified. There were 6 men (54.5%) and 5 women (45.5%), aged 54 to 80 years (mean 66.73±7.54 years). The primary cardiac procedure were: myocardial revascularization in 9 patients: myocardial revascularization plus left ventricular aneurismectomy in 1 (9.1%) and aortic valve replacement in 1 (9.1%) patient. All patients had a previous history of systemic arterial hypertension. In 9 (81.8%) an abnormal ascending aorta was observed during the operation. The surgical repair included: replacement of the ascending aorta with interposition of bovine pericardial graft in 7 (63.6%); replacement of ascending aorta with interposition of valved bovine pericardial graft in 1 (9.1%); aortic reconstruction with bovine pericardial patch in 3 (27.3%) patients. In 90.9% of the cases, deep hypothermia and circulatory arrest was employed. Hospital mortality was 45.5% (5 patients): 2 patients could not be weaned from cardiopulmonary bypass; massive hemorrhage in 1 and postoperative low cardiac output in 2 patients. Follow-up information was available on 5 of 6 hospital survivors, and all are free of cardiac symptoms. We concluded that intraoperative acute aortic dissection is a strongly fatal complication of cardiac procedures. The use of preventive measures when an abnormal ascending aorta is noted must be taken to reduce it's incidence.</description><identifier>ISSN: 0102-7638</identifier><identifier>EISSN: 1678-9741</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0102-76381996000100003</identifier><language>eng</language><publisher>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</publisher><subject>Aorta ascendente ; Ascending aorta</subject><ispartof>Revista brasileira de cirurgia cardiovascular, 1996-03, Vol.11 (1), p.7-11</ispartof><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,777,781,27905,27906</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Marcelo F Castro</creatorcontrib><creatorcontrib>Fernando A Fantini</creatorcontrib><creatorcontrib>Bayard Gontijo Filho</creatorcontrib><creatorcontrib>Arturo Barrientos</creatorcontrib><creatorcontrib>Eduardo Peredo</creatorcontrib><creatorcontrib>Leonardo F Drumond</creatorcontrib><creatorcontrib>Carla de Oliveira</creatorcontrib><creatorcontrib>João Alfredo de Paula e Silva</creatorcontrib><creatorcontrib>Juscelino Teixeira Barbosa</creatorcontrib><creatorcontrib>Mário O Vrandecic</creatorcontrib><title>Dissecção aguda da aorta ascendente no per-operatório Intraoperative acute dissection of the ascending aorta</title><title>Revista brasileira de cirurgia cardiovascular</title><description>Com o objetivo de demonstrar a experiência cirúrgica do Hospital Biocor com as dissecções agudas da aorta torácica no per-operatório, foram analisados, retrospectivamente, 7.251 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com o emprego de circulação extracorpórea, no período de janeiro de 1988 a janeiro de 1995. Onze pacientes apresentaram dissecção aórtica no per-operatório, sendo que 54,5% (6 pacientes) eram homens e 45,5% (5 pacientes) mulheres. A idade variou de 54 a 80 anos (média de 66,73 ± 7,54 anos). Os procedimentos cirúrgicos nos quais ocorreu a dissecção incluíram: revascularização miocárdica em 9 (81,8%) pacientes, revascularização miocárdica + aneurismectomia do VE em 1 (9,1 %) e troca valvar aórtica em 1 (9,1%) paciente. Todos apresentavam hipertensão arterial sistêmica. Em 9 (81,8%) pacientes a aorta ascendente anormal foi observada durante a cirurgia. A correção cirúrgica da dissecção incluiu: substituição da aorta ascendente por conduto tubular de pericárdio bovino em 7 (63,6%) pacientes, substituição por conduto valvulado de pericárdio bovino em 1 (9,1 %) e plastia aórtica com retalho de pericárdio bovino em 3 (27,3%) pacientes. A técnica de hipotermia profunda com parada circulatória total foi empregada em 90,9% dos casos. A mortalidade hospitalar foi de 45,5% (5 pacientes), sendo: em 2 casos devido à impossibilidade de descontinuação da CEC; hemorragia maciça em 1 e síndrome de baixo débito no pós-operatório imediato em 2 pacientes. Dos 6 pacientes sobreviventes, 5 encontram-se em seguimento e livres de sintomas cardíacos. Concluímos que a dissecção aórtica aguda no per-operatório continua sendo uma complicação grave e altamente letal, sendo que o emprego de medidas preventivas e técnicas cirúrgicas adequadas em pacientes de risco podem diminuir a incidência dessa complicação.In order to demonstrate the surgical experience of Biocor Hospital with intraoperative acute dissection of the ascending aorta, we reviewed retrospectively 7 251 patients who underwent a cardiac procedure with cardiopulmonary bypass, from January 1988 through January 1995; 11 patients who developed this complication were identified. There were 6 men (54.5%) and 5 women (45.5%), aged 54 to 80 years (mean 66.73±7.54 years). The primary cardiac procedure were: myocardial revascularization in 9 patients: myocardial revascularization plus left ventricular aneurismectomy in 1 (9.1%) and aortic valve replacement in 1 (9.1%) patient. All patients had a previous history of systemic arterial hypertension. In 9 (81.8%) an abnormal ascending aorta was observed during the operation. The surgical repair included: replacement of the ascending aorta with interposition of bovine pericardial graft in 7 (63.6%); replacement of ascending aorta with interposition of valved bovine pericardial graft in 1 (9.1%); aortic reconstruction with bovine pericardial patch in 3 (27.3%) patients. In 90.9% of the cases, deep hypothermia and circulatory arrest was employed. Hospital mortality was 45.5% (5 patients): 2 patients could not be weaned from cardiopulmonary bypass; massive hemorrhage in 1 and postoperative low cardiac output in 2 patients. Follow-up information was available on 5 of 6 hospital survivors, and all are free of cardiac symptoms. We concluded that intraoperative acute aortic dissection is a strongly fatal complication of cardiac procedures. 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Onze pacientes apresentaram dissecção aórtica no per-operatório, sendo que 54,5% (6 pacientes) eram homens e 45,5% (5 pacientes) mulheres. A idade variou de 54 a 80 anos (média de 66,73 ± 7,54 anos). Os procedimentos cirúrgicos nos quais ocorreu a dissecção incluíram: revascularização miocárdica em 9 (81,8%) pacientes, revascularização miocárdica + aneurismectomia do VE em 1 (9,1 %) e troca valvar aórtica em 1 (9,1%) paciente. Todos apresentavam hipertensão arterial sistêmica. Em 9 (81,8%) pacientes a aorta ascendente anormal foi observada durante a cirurgia. A correção cirúrgica da dissecção incluiu: substituição da aorta ascendente por conduto tubular de pericárdio bovino em 7 (63,6%) pacientes, substituição por conduto valvulado de pericárdio bovino em 1 (9,1 %) e plastia aórtica com retalho de pericárdio bovino em 3 (27,3%) pacientes. A técnica de hipotermia profunda com parada circulatória total foi empregada em 90,9% dos casos. A mortalidade hospitalar foi de 45,5% (5 pacientes), sendo: em 2 casos devido à impossibilidade de descontinuação da CEC; hemorragia maciça em 1 e síndrome de baixo débito no pós-operatório imediato em 2 pacientes. Dos 6 pacientes sobreviventes, 5 encontram-se em seguimento e livres de sintomas cardíacos. Concluímos que a dissecção aórtica aguda no per-operatório continua sendo uma complicação grave e altamente letal, sendo que o emprego de medidas preventivas e técnicas cirúrgicas adequadas em pacientes de risco podem diminuir a incidência dessa complicação.In order to demonstrate the surgical experience of Biocor Hospital with intraoperative acute dissection of the ascending aorta, we reviewed retrospectively 7 251 patients who underwent a cardiac procedure with cardiopulmonary bypass, from January 1988 through January 1995; 11 patients who developed this complication were identified. There were 6 men (54.5%) and 5 women (45.5%), aged 54 to 80 years (mean 66.73±7.54 years). The primary cardiac procedure were: myocardial revascularization in 9 patients: myocardial revascularization plus left ventricular aneurismectomy in 1 (9.1%) and aortic valve replacement in 1 (9.1%) patient. All patients had a previous history of systemic arterial hypertension. In 9 (81.8%) an abnormal ascending aorta was observed during the operation. The surgical repair included: replacement of the ascending aorta with interposition of bovine pericardial graft in 7 (63.6%); replacement of ascending aorta with interposition of valved bovine pericardial graft in 1 (9.1%); aortic reconstruction with bovine pericardial patch in 3 (27.3%) patients. In 90.9% of the cases, deep hypothermia and circulatory arrest was employed. Hospital mortality was 45.5% (5 patients): 2 patients could not be weaned from cardiopulmonary bypass; massive hemorrhage in 1 and postoperative low cardiac output in 2 patients. Follow-up information was available on 5 of 6 hospital survivors, and all are free of cardiac symptoms. We concluded that intraoperative acute aortic dissection is a strongly fatal complication of cardiac procedures. The use of preventive measures when an abnormal ascending aorta is noted must be taken to reduce it's incidence.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</pub><doi>10.1590/S0102-76381996000100003</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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