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Investigação da ocorrência da Mansonella ozzardi no Estado de Rondônia, Amazônia Ocidental

INTRODUÇÃO: Mansonella ozzardi é uma filária humana que tem como vetor dípteros simulídeos e é amplamente distribuída na Amazônia. Não há informações sobre a ocorrência de casos de mansonelose no Estado de Rondônia, e neste trabalho procurou-se investigar a situação epidemiológica desta parasitose e...

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Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2011-10, Vol.44 (5), p.600-603
Main Authors: Basano, Sergio de Almeida, Camargo, Juliana de Souza Almeida Aranha, Vera, Luana Janaína de Souza, Velasques, Suzane Neves, Ogawa, Guilherme Maerschner, Medeiros, Jansen Fernandes, Fontes, Gilberto, Camargo, Luís Marcelo Aranha
Format: Article
Language:eng ; por
Subjects:
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Description
Summary:INTRODUÇÃO: Mansonella ozzardi é uma filária humana que tem como vetor dípteros simulídeos e é amplamente distribuída na Amazônia. Não há informações sobre a ocorrência de casos de mansonelose no Estado de Rondônia, e neste trabalho procurou-se investigar a situação epidemiológica desta parasitose em áreas urbanas e ribeirinhas na Amazônia Ocidental. MÉTODOS: Foram examinados 4.452 moradores às margens dos rios Madeira, Mamoré, Guaporé, Machado e Preto em Rondônia, através da técnica da gota espessa de sangue. Capturou-se às margens do rio Machado e Guaporé 2.112 simulídeos adultos das espécies Cerqueirellum pydanieli e Chirostilbia pertinax. RESULTADOS: Não foram encontradas pessoas infectadas com M. ozzardi e foram encontradas diferentes espécies de simulídeos com potencial de transmissão da mansonelose. CONCLUSÕES: Não foram encontrados indivíduos infectados com M. ozzardi neste estudo. Este fato pode ser explicado pela existência de pacientes com baixas microfilaremias, associado à técnica diagnóstica de baixa sensibilidade utilizada no estudo. Pode-se ainda aventar a possibilidade de ter ocorrido migração insuficiente de pacientes infectados de áreas endêmicas, impossibilitando a implantação da endemia. Estudos posteriores com técnicas diagnósticas mais sensíveis podem ajudar a esclarecer esta questão.
ISSN:1678-9849
DOI:10.1590/S0037-86822011005000055