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Empowerment em profissionais de saúde: Uma revisão da literatura

Objetivos: Revisão de estudos que permitam compreender a influência do empowerment estrutural na adoção de comportamentos de mobilização e a ocorrência de eventos adversos associados aos cuidados da saúde. Método: Foi realizada uma revisão da literatura usando palavras-chave específicas e aplicando...

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Bibliographic Details
Published in:Psychologica 2017-12, Vol.60 (2), p.45-63
Main Authors: Santos de Carvalho, Carla Maria, Gouveia, Ana Lau, Barreira Pinto, Carlos Américo, Mendes Mónico, Lisete dos Santos, Fernandes Correia, Miguel Maltieira, Dinis Parreira, Pedro Miguel Santos
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Description
Summary:Objetivos: Revisão de estudos que permitam compreender a influência do empowerment estrutural na adoção de comportamentos de mobilização e a ocorrência de eventos adversos associados aos cuidados da saúde. Método: Foi realizada uma revisão da literatura usando palavras-chave específicas e aplicando critérios de inclusão/exclusão. Consideraram-se artigos de diferentes bases de dados, publicados entre 1996 e 2012, os quais foram analisados quanto à presença de eventos adversos, empowerment e mobilização, e classificados em função dos critérios empírico/teórico, local do estudo, amostra, medidas e resultados. Resultados: A literatura sobre esta área é extensa, sendo a maioria dos estudos de natureza empírica. O empowerment estrutural gera resultados positivos no trabalho; estes resultados referem-se a um aumento da satisfação no trabalho, do comprometimento organizacional, bem como a adoção de comportamentos inovadores e uma redução do burnout e do turnover. Alguns artigos sugerem que o empowerment tem uma influência positiva na segurança do paciente, traduzindo-se numa redução dos eventos adversos, e na adoção de comportamento de mobilização pelos profissionais de saúde. Conclusão: Uma cultura de empowerment e mobilização tem efeitos positivos em organizações de saúde, podendo contribuir para uma melhoria da segurança e da qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e uma diminuição da ocorrência de eventos adversos.
ISSN:0871-4657
1647-8606
DOI:10.14195/1647-8606_60-2_3