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Xenarthras: topografia intestinal e relações vasculares com a serosa
RESUMO Xenarthras (Mammalia, Dasypodidae) das espécies Dasypus novemcinctus e Euphractus sexcinctus tiveram sua anatomia científica estudada em relação à topografia dos intestinos delgado e grosso, suas relações peritoniais, morfologia externa e irrigação. Medidas dos diferentes segmentos intestinai...
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Published in: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia 2020-12, Vol.72 (6), p.2165-2174 |
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container_title | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia |
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creator | Carvalho, P. Rezende, L.C. Ferreira, J.R. |
description | RESUMO Xenarthras (Mammalia, Dasypodidae) das espécies Dasypus novemcinctus e Euphractus sexcinctus tiveram sua anatomia científica estudada em relação à topografia dos intestinos delgado e grosso, suas relações peritoniais, morfologia externa e irrigação. Medidas dos diferentes segmentos intestinais e do número de vasos a eles destinados foram tomadas para fins comparativos. O método previu: fixação (formol 7%); injeção de látex; dissecação e fotodocumentação. Espacialmente, embora os intestinos sejam fixados por dupla membrana peritoneal, como em outros vertebrados, nestes a serosa conectou o duodeno, o jejuno, o íleo e os cólons em um único ligamento fixado no dorso do animal. Duodeno e pâncreas, intraperitoniais, como o reto, fixaram-se nas pelves maior e menor, respectivamente e dorsalmente. Vasos derivados do tronco celíaco mesentérico e da aorta percorreram o interior do mesoduodeno, do mesentério comum, do mesocólon e do mesorreto, estando estes, ao longo de seus trajetos, relacionados às cadeias linfonodulares intestinais. O modelo de rotação peritoneal, a morfologia externa, bem como o modelo de vascularização intestinal, foram interpretados como basais, diferindo dos vertebrados recentes, conforme o suporte literário.
ABSTRACT Xenarthras (Mammalia, Dasypodidae) of the species Dasypus novemcinctus and Euphractus sexcinctus had their scientific anatomy studied in relation to the topography of the small and large intestines, their peritoneal relationships, external morphology and irrigation. Measurements of the different intestinal segments and the number of vessels destined for them were taken for comparative purposes. The method predicted: fixation (7% formaldehyde); latex injection; dissection and photo documentation. Spatially, the intestines, although fixed by a double peritoneal membrane, as in other vertebrates, in these, the serosa connected the duodenum, jejunum, ileum, and the colon in a single ligament fixed to the animal's back. Duodenum and pancreas, intraperitoneal, like the rectum, were fixed in the major and minor pelvis respectively and dorsally. Vessels derived from the mesenteric celiac trunk and the aorta traveled through the interior of the mesoduodenum, common mesentery, mesocolon and mesoride, being related to the lymph node chains along their pathways. The peritoneal rotation model, the external morphology as well as the model of intestinal vascularization were interpreted as basal, differing from recent vertebrates, accordi |
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ABSTRACT Xenarthras (Mammalia, Dasypodidae) of the species Dasypus novemcinctus and Euphractus sexcinctus had their scientific anatomy studied in relation to the topography of the small and large intestines, their peritoneal relationships, external morphology and irrigation. Measurements of the different intestinal segments and the number of vessels destined for them were taken for comparative purposes. The method predicted: fixation (7% formaldehyde); latex injection; dissection and photo documentation. Spatially, the intestines, although fixed by a double peritoneal membrane, as in other vertebrates, in these, the serosa connected the duodenum, jejunum, ileum, and the colon in a single ligament fixed to the animal's back. Duodenum and pancreas, intraperitoneal, like the rectum, were fixed in the major and minor pelvis respectively and dorsally. Vessels derived from the mesenteric celiac trunk and the aorta traveled through the interior of the mesoduodenum, common mesentery, mesocolon and mesoride, being related to the lymph node chains along their pathways. The peritoneal rotation model, the external morphology as well as the model of intestinal vascularization were interpreted as basal, differing from recent vertebrates, according to literary support.</description><identifier>ISSN: 0102-0935</identifier><identifier>ISSN: 1678-4162</identifier><identifier>EISSN: 1678-4162</identifier><identifier>DOI: 10.1590/1678-4162-11601</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária</publisher><subject>artéria mesentérica ; Dasypodidae ; intestino ; peritônio ; vascularização ; VETERINARY SCIENCES</subject><ispartof>Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia, 2020-12, Vol.72 (6), p.2165-2174</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><cites>FETCH-LOGICAL-c1861-aaf7c3f7aae10e648e5de6cc5ba535bce31b5254d723541ae4d38288768fe7383</cites><orcidid>0000-0002-7609-4862 ; 0000-0002-0578-5957 ; 0000-0003-2058-4333</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Carvalho, P.</creatorcontrib><creatorcontrib>Rezende, L.C.</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, J.R.</creatorcontrib><title>Xenarthras: topografia intestinal e relações vasculares com a serosa</title><title>Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia</title><addtitle>Arq. Bras. Med. Vet. Zootec</addtitle><description>RESUMO Xenarthras (Mammalia, Dasypodidae) das espécies Dasypus novemcinctus e Euphractus sexcinctus tiveram sua anatomia científica estudada em relação à topografia dos intestinos delgado e grosso, suas relações peritoniais, morfologia externa e irrigação. Medidas dos diferentes segmentos intestinais e do número de vasos a eles destinados foram tomadas para fins comparativos. O método previu: fixação (formol 7%); injeção de látex; dissecação e fotodocumentação. Espacialmente, embora os intestinos sejam fixados por dupla membrana peritoneal, como em outros vertebrados, nestes a serosa conectou o duodeno, o jejuno, o íleo e os cólons em um único ligamento fixado no dorso do animal. Duodeno e pâncreas, intraperitoniais, como o reto, fixaram-se nas pelves maior e menor, respectivamente e dorsalmente. Vasos derivados do tronco celíaco mesentérico e da aorta percorreram o interior do mesoduodeno, do mesentério comum, do mesocólon e do mesorreto, estando estes, ao longo de seus trajetos, relacionados às cadeias linfonodulares intestinais. O modelo de rotação peritoneal, a morfologia externa, bem como o modelo de vascularização intestinal, foram interpretados como basais, diferindo dos vertebrados recentes, conforme o suporte literário.
ABSTRACT Xenarthras (Mammalia, Dasypodidae) of the species Dasypus novemcinctus and Euphractus sexcinctus had their scientific anatomy studied in relation to the topography of the small and large intestines, their peritoneal relationships, external morphology and irrigation. Measurements of the different intestinal segments and the number of vessels destined for them were taken for comparative purposes. The method predicted: fixation (7% formaldehyde); latex injection; dissection and photo documentation. Spatially, the intestines, although fixed by a double peritoneal membrane, as in other vertebrates, in these, the serosa connected the duodenum, jejunum, ileum, and the colon in a single ligament fixed to the animal's back. Duodenum and pancreas, intraperitoneal, like the rectum, were fixed in the major and minor pelvis respectively and dorsally. Vessels derived from the mesenteric celiac trunk and the aorta traveled through the interior of the mesoduodenum, common mesentery, mesocolon and mesoride, being related to the lymph node chains along their pathways. The peritoneal rotation model, the external morphology as well as the model of intestinal vascularization were interpreted as basal, differing from recent vertebrates, according to literary support.</description><subject>artéria mesentérica</subject><subject>Dasypodidae</subject><subject>intestino</subject><subject>peritônio</subject><subject>vascularização</subject><subject>VETERINARY SCIENCES</subject><issn>0102-0935</issn><issn>1678-4162</issn><issn>1678-4162</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2020</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNo9UcFKAzEQDaJgrZ697g9sm0k2ya43KVYLBQ8qeAuz6aRu2TYlaQW_yC_wC_pj7rbiXGZ48B7z3mPsFvgIVMXHoE2ZF6BFDqA5nLHBP3LOBhy4yHkl1SW7SmnFuSiqCgZs-k4bjLuPiOku24VtWEb0DWbNZkdp12ywzSiL1OLh-_BDKfvE5PYtxu50YZ1hliiGhNfswmOb6OZvD9nb9OF18pTPnx9nk_t57qDUkCN646Q3iAScdFGSWpB2TtWopKodSaiVUMXCCKkKQCoWshRlaXTpychSDtnspLsIuLLb2KwxftmAjT0CIS5t56ZxLVmNklPtjDJeF9y7mjsnydSePIKSVac1Omkl11Ab7CrsY-c32Zc-LNuHJbjg3WguQKuOMD4RXGc5RfL_DwC3fQe2T9z2idtjB_IXS6R4ig</recordid><startdate>20201201</startdate><enddate>20201201</enddate><creator>Carvalho, P.</creator><creator>Rezende, L.C.</creator><creator>Ferreira, J.R.</creator><general>Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária</general><general>Universidade Federal de Minas Gerais</general><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>GPN</scope><scope>DOA</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-7609-4862</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0578-5957</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-2058-4333</orcidid></search><sort><creationdate>20201201</creationdate><title>Xenarthras: topografia intestinal e relações vasculares com a serosa</title><author>Carvalho, P. ; Rezende, L.C. ; Ferreira, J.R.</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c1861-aaf7c3f7aae10e648e5de6cc5ba535bce31b5254d723541ae4d38288768fe7383</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2020</creationdate><topic>artéria mesentérica</topic><topic>Dasypodidae</topic><topic>intestino</topic><topic>peritônio</topic><topic>vascularização</topic><topic>VETERINARY SCIENCES</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Carvalho, P.</creatorcontrib><creatorcontrib>Rezende, L.C.</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, J.R.</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>SciELO</collection><collection>DOAJ: Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Carvalho, P.</au><au>Rezende, L.C.</au><au>Ferreira, J.R.</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Xenarthras: topografia intestinal e relações vasculares com a serosa</atitle><jtitle>Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia</jtitle><addtitle>Arq. 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Duodeno e pâncreas, intraperitoniais, como o reto, fixaram-se nas pelves maior e menor, respectivamente e dorsalmente. Vasos derivados do tronco celíaco mesentérico e da aorta percorreram o interior do mesoduodeno, do mesentério comum, do mesocólon e do mesorreto, estando estes, ao longo de seus trajetos, relacionados às cadeias linfonodulares intestinais. O modelo de rotação peritoneal, a morfologia externa, bem como o modelo de vascularização intestinal, foram interpretados como basais, diferindo dos vertebrados recentes, conforme o suporte literário.
ABSTRACT Xenarthras (Mammalia, Dasypodidae) of the species Dasypus novemcinctus and Euphractus sexcinctus had their scientific anatomy studied in relation to the topography of the small and large intestines, their peritoneal relationships, external morphology and irrigation. Measurements of the different intestinal segments and the number of vessels destined for them were taken for comparative purposes. The method predicted: fixation (7% formaldehyde); latex injection; dissection and photo documentation. Spatially, the intestines, although fixed by a double peritoneal membrane, as in other vertebrates, in these, the serosa connected the duodenum, jejunum, ileum, and the colon in a single ligament fixed to the animal's back. Duodenum and pancreas, intraperitoneal, like the rectum, were fixed in the major and minor pelvis respectively and dorsally. Vessels derived from the mesenteric celiac trunk and the aorta traveled through the interior of the mesoduodenum, common mesentery, mesocolon and mesoride, being related to the lymph node chains along their pathways. The peritoneal rotation model, the external morphology as well as the model of intestinal vascularization were interpreted as basal, differing from recent vertebrates, according to literary support.</abstract><pub>Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária</pub><doi>10.1590/1678-4162-11601</doi><tpages>10</tpages><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-7609-4862</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-0578-5957</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-2058-4333</orcidid><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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