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EP-005 - PROFILAXIA ANTIRRÁBICA HUMANA PÓS-EXPOSIÇÃO NO NORTE DO PARANÁ

A raiva humana é transmitida ao ser humano por meio do contato com o vírus presente na saliva do animal infectado, sendo passível de controle na maioria dos estados brasileiros. No entanto, o número de tratamentos profiláticos pós-exposição efetuados em decorrência do envolvimento de pessoas em acid...

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Published in:The Brazilian journal of infectious diseases 2024-10, Vol.28, p.103935
Main Authors: Faggion, Renata Pires de Arruda, Remondi, Felipe Assan, de Sá, Carolina Moura, de Lima, Willian Herbert Noguti, Novaes, Laura Alves Moreira, de Oliveira, Fabiane Silva, Tofalini, Ana Cláudia, Tomita, Giovanna Yamashita, da Silva, Luana Graziely Parra, Pieri, Flávia Meneguetti
Format: Article
Language:English
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Description
Summary:A raiva humana é transmitida ao ser humano por meio do contato com o vírus presente na saliva do animal infectado, sendo passível de controle na maioria dos estados brasileiros. No entanto, o número de tratamentos profiláticos pós-exposição efetuados em decorrência do envolvimento de pessoas em acidentes ainda é elevado. Caracterizar os registros de profilaxia antirrábica humana em pacientes expostos no Norte do Paraná. Estudo quantitativo descritivo, com dados obtidos pelo banco de dados da 17ª Regional de Saúde no Norte do Paraná, na qual contempla 21 municípios. Os dados foram registrados em planilha Microsoft Excel® com casos expostos no ano de 2023. Utilizou-se frequência simples para análise. 324 pacientes necessitaram de profilaxia antirrábica, tendo predomínio do sexo masculino (52,2%), a faixa etária com mais acidentes foi entre 20 a 49 anos. O animal agressor envolvido no maior número de acidentes foi o cão (51,5%), gato (25,9%) e morcego (12,0%), respectivamente. 87,0% foram expostos por mordedura e 6,5% por contato indireto, 33,3% apresentaram ferimento único profundo, 28,1% ferimento múltiplo profundo e 19,7% ferimento único superficial. Os locais de ferimento mais frequentes foram mãos/pés (71,2%), membros inferiores (14,5%) e cabeça/pescoço (4,6%). Do total de pacientes expostos, somente 63,9% receberam profilaxia pós-exposição. Destes, houve indicação de soro antirrábico em 74,0% dos casos e 26,1% com imunoglobulina humana antirrábica. Observou-se necessidade de profilaxia antirrábica com maior frequência em homens, que foram expostos a cães por mordedura de ferimento único e profundo, sendo as mãos/pés o local mais afetado. Além disso, foi possível identificar o aumento da necessidade da utilização de soro antirrábico, demonstrando a necessidade de divulgação e ações que visem minimizar o número de acidentes com cães, como também a completa proteção a população acerca do agravo.
ISSN:1413-8670
DOI:10.1016/j.bjid.2024.103935