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FIBROSE HEPÁTICA DESCOMPENSADA POR ASCITE REFRATÁRIA GRAVE CAUSADA POR SCHISTOSOMA MANSONI: MANEJO E TRATAMENTO COM TRANSJUGULAR INTRAHEPATIC PORTOSYSTEMIC SHUNT (TIPS)

A esquistossomose continua sendo um problema de saúde pública em muitas partes do mundo. Os pacientes portadores da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni, podem evoluir com hipertensão porta não cirrótica e descompensar com sangramento digestivo ou ascite. O objetivo desse trabalho é rela...

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Published in:The Brazilian journal of infectious diseases 2022-01, Vol.26, p.102287
Main Authors: Santo, Maria Cristina Carvalho do Espírito, Cerri, Giovanni Guido, Farias, Alberto, Andraus, Wellington, Carvalho, Noêmia Barbosa, Leite, Olavo Henrique Munhoz, Castro, Felipe Corrêa, Hypólitti, Gustavo Henrique, Carnevale, Francisco, Assis, André
Format: Article
Language:English
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description A esquistossomose continua sendo um problema de saúde pública em muitas partes do mundo. Os pacientes portadores da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni, podem evoluir com hipertensão porta não cirrótica e descompensar com sangramento digestivo ou ascite. O objetivo desse trabalho é relatar o primeiro tratamento com Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt (TIPS) de paciente acompanhado no Ambulatório de Esquistossomose, Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), portador de esquistossomose mansoni hepatoesplênica, ascite refratária e trombose de veia porta, realizado pelo Serviço de Radiologia Vascular e Intervencionista (InRad/ FMUSP). Optou-se pelo cateterismo da veia hepática média e confecção de comunicação desta com o ramo esquerdo da veia porta. Dilatou-se o trajeto parenquimatoso com balão de angioplastia, posicionando stent revestido Viatorr (10 por 80 mm). Calibrou-se o shunt com balão, 9 mm de diâmetro, resultando gradiente portossistêmico final de 8 mmHg. O paciente evoluiu internado por sete dias sem deterioração das funções hepática ou renal, ou sinais de encefalopatia hepática, além de perviedade do TIPS e normalização do fluxo portal hepatopetal, ao ultrassom doppler abdominal. No seguimento ambulatorial reduziram-se progressivamente as doses de diuréticos. Após um mês, o paciente perdeu 22 kg, regrediu ascite, edemas e o USG Doppler abdominal resultou em TIPS pérvio com fluxo normal. O TIPS é uma medida pouco invasiva e duradoura, evitando acessos frequentes ao sistema de saúde e pode representar uma ferramenta para o tratamento da ascite refratária resultante da hipertensão porta esquistossomótica.
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Os pacientes portadores da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni, podem evoluir com hipertensão porta não cirrótica e descompensar com sangramento digestivo ou ascite. O objetivo desse trabalho é relatar o primeiro tratamento com Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt (TIPS) de paciente acompanhado no Ambulatório de Esquistossomose, Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), portador de esquistossomose mansoni hepatoesplênica, ascite refratária e trombose de veia porta, realizado pelo Serviço de Radiologia Vascular e Intervencionista (InRad/ FMUSP). Optou-se pelo cateterismo da veia hepática média e confecção de comunicação desta com o ramo esquerdo da veia porta. Dilatou-se o trajeto parenquimatoso com balão de angioplastia, posicionando stent revestido Viatorr (10 por 80 mm). Calibrou-se o shunt com balão, 9 mm de diâmetro, resultando gradiente portossistêmico final de 8 mmHg. O paciente evoluiu internado por sete dias sem deterioração das funções hepática ou renal, ou sinais de encefalopatia hepática, além de perviedade do TIPS e normalização do fluxo portal hepatopetal, ao ultrassom doppler abdominal. No seguimento ambulatorial reduziram-se progressivamente as doses de diuréticos. Após um mês, o paciente perdeu 22 kg, regrediu ascite, edemas e o USG Doppler abdominal resultou em TIPS pérvio com fluxo normal. 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Calibrou-se o shunt com balão, 9 mm de diâmetro, resultando gradiente portossistêmico final de 8 mmHg. O paciente evoluiu internado por sete dias sem deterioração das funções hepática ou renal, ou sinais de encefalopatia hepática, além de perviedade do TIPS e normalização do fluxo portal hepatopetal, ao ultrassom doppler abdominal. No seguimento ambulatorial reduziram-se progressivamente as doses de diuréticos. Após um mês, o paciente perdeu 22 kg, regrediu ascite, edemas e o USG Doppler abdominal resultou em TIPS pérvio com fluxo normal. 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Calibrou-se o shunt com balão, 9 mm de diâmetro, resultando gradiente portossistêmico final de 8 mmHg. O paciente evoluiu internado por sete dias sem deterioração das funções hepática ou renal, ou sinais de encefalopatia hepática, além de perviedade do TIPS e normalização do fluxo portal hepatopetal, ao ultrassom doppler abdominal. No seguimento ambulatorial reduziram-se progressivamente as doses de diuréticos. Após um mês, o paciente perdeu 22 kg, regrediu ascite, edemas e o USG Doppler abdominal resultou em TIPS pérvio com fluxo normal. O TIPS é uma medida pouco invasiva e duradoura, evitando acessos frequentes ao sistema de saúde e pode representar uma ferramenta para o tratamento da ascite refratária resultante da hipertensão porta esquistossomótica.</abstract><pub>Elsevier España, S.L.U</pub><doi>10.1016/j.bjid.2021.102287</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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source PubMed Central (Open Access); SciELO Brazil; ScienceDirect®
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