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ENVELHECIMENTO, SENTIDO DE LUGAR E PLANEJAMENTO URBANO: FACILITADORES E BARREIRAS

O planejamento urbano é um processo que compreende sucessivas melhorias voltadas para a qualidade de vida das populações e o envelhecimento populacional pressiona para que instâncias sociais assumam novas posturas sobre os modos de se planejar a cidade. Para compreender a ligação do idoso com o ambi...

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Published in:Psicologia em estudo 2023-09, Vol.28
Main Authors: Albuquerque, Dayse, Goulart, Fernanda, Klavdianos, Natália, Günther, Isolda, Portella, Adriana
Format: Article
Language:eng ; por
Subjects:
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Description
Summary:O planejamento urbano é um processo que compreende sucessivas melhorias voltadas para a qualidade de vida das populações e o envelhecimento populacional pressiona para que instâncias sociais assumam novas posturas sobre os modos de se planejar a cidade. Para compreender a ligação do idoso com o ambiente, é necessário entender os recursos disponíveis no local e as experiências vividas naquele contexto. A partir do sentido de lugar, as pessoas transformam os espaços e são por eles transformados. Assim, esse estudo questionou como moradores idosos de três localidades da cidade de Brasília constroem seu sentido de lugar, a partir da identificação de facilitadores e barreiras enfrentadas diariamente e das demandas para a construção de um ambiente amigável ao envelhecimento. Os dados qualitativos apresentados decorrem do uso de três técnicas de pesquisa: entrevistas face a face, entrevistas caminhadas e diários fotográficos. Fizeram parte do estudo 63 participantes com idade entre 60 e 90 anos. A análise realizada por meio do software Iramuteq permitiu a elaboração de quatro classes relacionadas aos vínculos sociais e comunitários, às atividades das rotinas diárias, aos aspectos simbólicos que refletem o sentido de lugar e a relação com elementos rurais e urbanos percebidos em cada cenário. Estar atento às mudanças resultantes dessa inversão da pirâmide demográfica incide sobre algumas das questões identificadas nesse estudo, mas também confirma o quanto ainda se faz necessário avançar para incluir de modo mais realista a dinâmica relação idoso-ambiente em estudos que abordam o processo de envelhecimento. 
ISSN:1413-7372
1807-0329
DOI:10.4025/psicolestud.v28i0.54416